Na mesa de negociação entre as entidades e a comissão de negociação do Banco, ocorrida dia 07/10/14, o diretor Luis Otávio enfatizou que o adiantamento da PLR, que na primeira proposta não havia sido mencionado, fez a proposição de um repasse na ordem de R$800,00 a título de “adiantamento pecuniário”, pois não havia como adiantar nada da PLR por “não atingimento” dos índices que compõem as “metas” de PLR.
É importante ressaltar que as entidades não concordam com metas de PLR. Metas são entre o banco e o DEST e não com os trabalhadores. O banco falta com a verdade quando diz que não haverá PLR este ano. Ora, não é o que diz o relatório da Gerência de Controladoria – GECOR, que trata do acompanhamento das “metas” de PLR – base julho/2014. Confira:
Veja que de acordo com o relatório a cima, até julho/2014, quase todos os indicadores foram alcançados, como o IEF (índice de eficiência de mercado) 101,33%; IQC (índice de qualidade da carteira de crédito) 101,45% e o DRF (destinação dos recursos de fomento (FNO) 154,90%. Enquanto os outros índices, ao todo 5 (cinco), estão perto do alcance da meta, como o VCF (volume de crédito de fomento) 96,80% e o índice de rentabilidade de 73,85%. Assim, com base nos dados acima, e considerando que ainda faltam 5 meses para fecharmos o ano, podemos concluir que vamos ultrapassar todos os indicadores de PLR e se o banco não adianta um valor de PLR maior aos trabalhadores, é por que não quer.