A CASF Corretora (Sucessora da CORAMAZON), corretora de seguros de propriedade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia – CASF, encerrou de forma satisfatória o ano de 2014, apresentando um bom resultado em termos de lucratividade. Isso pôde ser traduzido em um repasse na ordem de 1 milhão de reais para a CASF Saúde, o montante é fruto da lucratividade com os contratos fechados pela seguradora, que agora será revertido em prol da saúde dos associados.
Esse valor ainda que seja pequeno, relativamente ao total das receitas da CASF, principalmente oriundas de mensalidades, que ultrapassa a cifra anual de 60 milhões, representa uma contribuição importante que pode ajudar muito na difícil missão da CASF em garantir uma assistência à Saúde com qualidade aos empregados do Banco da Amazônia e suas famílias.
Banco da Amazônia ainda levou a maior parte da lucratividade da CASFCorretora
Todos sabem que a CASF Corretora mantém um contrato com o Banco da Amazônia. Por força deste contrato, o Banco da Amazônia abocanha cerca de 50% do valor bruto das comissões de seguros fechados com os clientes do Banco e, no exercício de 2014, o montante destinado ao Banco foi de 1,4 milhão de reais.
O referido contrato tem data de renegociação agendada para maio deste ano e, nesse momento, precisamos travar uma importante luta. Solicitamos a ajuda de todos para que o contrato seja renegociado com um percentual de 20% para o Banco, 15% para os angariadores de seguros nas agências e 65% para a CASF Saúde.
Consideramos a situação atual do contrato bastante ruim para os empregados, uma vez que:
a) O valor de 1,4 milhão, não faz qualquer diferença no resultado geral do Banco, mas pode contribuir significativamente para os resultados da CASF Saúde – lembramos que novos convênios com prestadores estão sendo fechados, novas especialidades médicas estão funcionando no ambulatório de Belém. A CASF está fazendo um grande investimento em sistema, entre outras medidas.
b) Ainda que o ex-presidente do Banco, Abidias Junior, tenha cortado o aporte de recursos do seguro para as agências, sob a alegação de que “Bancário não é Securitário”, os empregados do Banco continuam a trabalhar com seguro e, sem ganhar nada por isso;
c) Existem vários casos de corretoras, como no BNB, por exemplo, que vertem todos os recursos para a saúde. O Banco da Amazônia não perderia em nada ao seguir isso – até por que, a CASF presta um serviço essencial para o Banco – que é cuidar da saúde dos empregados sem que o Banco pague nada por isso à CASF.
Por fim, salientamos que nessa configuração atual de custeio da saúde dos empregados do Banco da Amazônia, a Diretoria do Banco é quem mais ganha e, quem menos gasta. Sua política tem sido de restringir gastos nessa área, inclusive, utiliza o dinheiro que poderia ir para a nossa saúde, com festas e atividades que não trazem nenhum resultado efetivo a ninguém, a não ser, à ostentação de alguns. Não temos nada contra a ostentação da Diretoria do Banco, desde que não seja com o nosso dinheiro.
CASF Corretora, juntos por um Contrato Justo!
20% para o Banco
15% para os empregados
65% para a Saúde.
Diretoria da AEBA