No dia 26 de março, na condição de Membro do Conselho de Administração do Banco, a representante dos Empregados, Silvana Silva, sugeriu que a lateralidade seja pautada em reunião do CONSAD.
A política da Lateralidade completou no início deste ano, dois anos de implantação e, para a representante dos empregados o momento é oportuno para que seja feito um estudo que avalie seus antecedentes, implementação, viabilidade, reflexos e principalmente, que sejam consideradas no momento dessa avaliação as ações jurídicas impetradas por seis sindicatos contra a medida, dos quais três, inclusive, dispõem de liminar em vigor com determinação de suspensão da medida até o trânsito julgado. Na antecipação de tutela mais recente, a justiça de Rondônia entendeu que o Banco deve suspender a política da Lateralidadesob pena de pagar multa de R$ 50 mil, por dia, ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO).
O entendimento da justiça tem sido sempre nesse sentido, de perceber a Lateralidade como um sistema de “redução de custos” para a instituição, que gera danos infinitamente maiores aos trabalhadores que acumulam a função ao substituir o colega de trabalho, sem receber a remuneração justa e devida. É hora de uma avaliação séria a respeito do Custo/Benefício dessa medida imposta arbitrariamente aos trabalhadores, que estão expostos ao aumento no nível de adoecimento, muito mais suscetíveis à ocorrência de falhas operacionais e a todo o mal estar oriundo dessa política que, com uma matemática simples, tem resultadoaos trabalhadores inúmeras perdas que vão desde o comprometimento de sua saúde, da qualidade dos serviços prestados e perda da dignidade desse trabalhador que se vê obrigada ao acúmulo de função sem ser pago por isso, exposto a tantos riscos sem o devido respaldo.
CONFIRA AQUI o documento encaminhado pela representante dos empregados no CONSAD
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