A AEBA esteve presente como ouvinte na Audiência Pública que ocorreu, na última terça-feira (14), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento da Câmara dos Deputados. A referida audiência atendeu a requerimento do Deputado Beto Faro (PT/PA) e do Deputado Irajá Abreu (PSD/TO). O Banco foi representado pelo Presidente e esteve presente o Gerente Executivo de Programas de Governo e o pessoal da Assessoria de Brasília.
Além do Banco, estavam presentes representantes da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, SUDAM e um representante das Cooperativas de Crédito. Essas instituições, cabe destacar, não enviaram os seus presidentes.
A mesma audiência atendia a requerimentos diferentes, o do Dep. Beto Faro objetivava debater os resultados do FNO e as perspectivas para os próximos anos, enquanto o do Dep. Irajá pretendia colher elementos que fortaleçam a tese, defendida por ele, de pulverização dos recursos dos fundos constitucionais entre os Bancos Públicos e o Sistema Cooperativo. Havia, como se pode observar, um foco bastante especifico de crédito por parte deste deputado em relação ao Banco da Amazônia.
Na audiência, todavia, as expetativas dos Dep. Irajá Abreu se frustraram. Na apresentação do Banco restou claro que os recursos do FNO estão sendo aplicados em sua totalidade a partir de uma metodologia participativa e que inclui a agenda dos estados e municípios.
Por outro lado, na apresentação dos demais Bancos perceberam-se muitas fragilidades. Como exemplo, alguns deputados criticaram duramente a CAIXA, qualificando sua atuação no fomento Agropecuário como problemática. Os deputados, em geral, elogiaram a atuação do Banco em seus estados e se posicionaram de forma clara, contra qualquer medida que retire fundos do Banco da Amazônia e que reduza suas disponibilidades para aplicação na região.
Uma Janela de Oportunidades
A Audiência demonstrou, de uma forma geral, que o Banco vive um bom momento. A região tem crescido e com ela a demanda por crédito e isso faz com que os recursos do FNO sejam valiosos. Vivemos também um quadro de leve escassez de recursos na economia, o que fortalece ainda mais a posição do Banco – as taxas de juros estão altas, elevando a rentabilidade da tesouraria e a recente capitalização completa, o bom cenário.
A questão é: como vamos aproveitar essa janela?
A especialidade em crédito de fomento
Ficou bastante claro na audiência que o Banco da Amazônia tem um diferencial. Que sabe fazer (know how) crédito de fomento. Na visão da AEBA, essa capacidade está diretamente relacionada com nossa proximidade dos atores econômicos que atuam diretamente na produção – fazer crédito de fomento é entender do negócio do cliente, e que está dentro das fazendas, lotes, empresas, ou qualquer outro empreendimento econômico entende do negócio do cliente. As criticas a CAIXA, por exemplo, sua fragilidade no agronegócio decorre de ausência de equipe técnica. A equipe técnica do Banco da Amazônia é o seu diferencial, e temos muita preocupação com os planos da Diretoria para os próximos anos.
Para a AEBA, podemos aproveitar esse momento para corrigir nossas distorções salariais, crescer a rede, melhorar nossa plataforma, continuar no caminho da descentralização de alçadas e análise, pois está claro que esse modelo funciona. Investir em treinamento, em qualificação e aproximar nossos produtos de uma visão sustentável do uso dos recursos da Amazônia.
A AEBA parabeniza a todos os empregados do Banco!