Em assembleia realizada no tarde de ontem (19), na sede da AEBA, os engenheiros do estado do Pará decidiram que não irão ceder ao assédio promovido pela Diretoria do Banco da Amazônia em relação a esta categoria.
Nos últimos dias 15 e 16, o Banco da Amazônia, através da Comissão de Negociação da Empresa (Francisco Moura – GESOP, Bruna Paraense – GEPES, Ana Paula Bulhões – GECOR e Oduval Lobato – GPROG), enviou e-mail interno aos engenheiros contendo uma ameaça grosseira e mesquinha, a de que estes não seriam mais bancários e, por isso, sua Greve seria ilegal.
Antes de tudo, esclarecemos que os Engenheiros, assim como outros profissionais que pertencem à categoria diferenciada, têm o direito de serem representados tanto pelo Sindicato Majoritário (O Sindicato de Empregados de Bancos), quanto pelo Sindicato Especializado (SENGE), e por isso, sua participação na GREVE é legal. Além disso, está mais do que claro que a referida medida não passa de perseguição aos engenheiros por terem demandado judicialmente o pagamento do salário mínimo profissional.
Em reunião os Engenheiros decidiram que vão manter sua participação na GREVE e que devem procurar o Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos Bancários para solicitar que este, protocole uma denúncia junto ao MPT quanto ao assédio promovido pela empresa.
Uma comissão de engenheiros também deve procurar o Juiz do Trabalho Titular da 13º Vara, posto que, até o momento o Banco não cumpriu a sentença de execução relativa ao reajuste imediato dos salários, mas, por outro lado, o Banco se acha no direito de cobrar os efeitos que supõe que a sentença contém. Vamos levar o conteúdo do e-mail diretamente a Juiz e pedir providências imediatas.
Conclamamos todos os engenheiros a não cederem diante dessa chantagem e ameaça, vamos nos manter firmes na luta juntamente com nossos colegas de trabalho e, vamos garantir a unidade dos empregados do Banco da Amazônia. É isso o que a Diretoria quer, dividir e enfraquecer, está claramente preocupada com a Greve que é uma das mais fortes dos últimos anos. Essa medida foi tomada com o intuito de enfraquecer a Greve, não podemos deixar isso acontecer.