Foi publicado hoje no Diário Oficial da União – DOU a nomeação do novo presidente do Banco da Amazônia, o empregado da casa e atual Superintendente do Tocantins, Marivaldo Melo. No mesmo ato, por conseguinte a exoneração do atual presidente Valmir Rossi.
A chegada de Marivaldo a presidência do Banco é fruto do pleito de um polo de lideranças políticas da Amazônia e, também, é claro, da avaliação positiva que se faz de sua trajetória na empresa e de sua formação como executivo, que lhe garante os atributos curriculares básicos. Além disso, não é demais acrescentar, o desgaste, público e notório da relação entre os executivos oriundos do Banco do Brasil e os empregados da instituição. Talvez a Diretoria que se despede tenha se atentado para isso um tanto tarde demais.
O legado
Mas o fato é que o legado da era “BB” para os empregados não é nada bom. Já tivemos oportunidade de explicar isso com mais detalhes, somente para citar algumas medidas: Novo Modelo de Negócios, Lateralidade, Extinção da Coramazon, Redução das Diárias e, por ai segue.
As esperanças
Existem muitos fatores que, a priori, alimentam esperanças de que possamos entrar em um novo momento, de aspecto positivo para a empresa e seus empregados. O primeiro são os próprios resultados do Banco, embalados pela conjuntura econômica. Ademais, faz muitos anos, décadas na realidade, que o Banco da Amazônia não tem um presidente empregado de carreira – as experiências com os Diretores de carreira levam alguns a um prognóstico negativo desta nova gestão, mas não há duvidas de que isso, de certa forma, é importante. Um presidente da casa, filho da região, ligado diretamente ao Banco e a Amazônia é algo que em si mesmo é positivo.
Essas características nos fazem renovar as esperanças de que finalmente possamos ultrapassar nossos principais problemas.
Os resultados devem dar a última palavra
Mas expectativas são apenas isso. O que definirá o signo desta nova gestão será seus resultados – e para a Diretoria da AEBA os resultados em termos de melhorias das condições de trabalho e remuneração. Precisamos de muitas mudanças, a mais importante sendo a garantia de isonomia de remuneração com os demais Bancos Federais, a prioridade para a assistência à saúde, a garantia de cumprimento de direitos básicos como o pagamento de horas extras, entre muitos outros.
Renovamos nossas esperanças de que esses problemas sejam finalmente solucionados.