Na última quarta-feira (13), as entidades discutiram com o Banco a reivindicação sobre horas-extras apresentada na Campanha Salarial passada e, em virtude do acordo para por fim à Greve encaminhada para ser realizada posteriormente.
Nesta reunião o Banco apresentou algumas ideias visando à solução do problema do não pagamento de horas extras, as entidades receberam a proposta e devem iniciar discussões com a categoria para avaliar a proposta.
De acordo com os representantes da Comissão de Negociação do Banco, toda a proposta deve atender ao que dispõe o Art. 59 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT e dependerá de solução para ponto eletrônico. No ano passado discutimos a questão do Ponto Eletrônico quando o Banco nos inquiriu sobre o que precisaria ser modificado para a homologação do Ponto. Na ocasião as entidades pediram um prazo de três semanas para responder formalmente sobre os problemas do Ponto Eletrônico, a discussão atrasou por que diferentemente da CONTEC e SEEB MA, a CONTRAF até a data de hoje ainda não apresentou a o Banco o referido documento.
Segundo a proposta do Banco, as agências terão alçada de Horas-Extras em quantidade não superior a 210 horas por ano, as quais serão pagas no mês imediatamente posterior. Porém, o Banco não abre mão de implantar Banco de Horas, quer que nas unidades menores a quantidade de Horas Extras pagas seja de 70% e, nas unidades maiores, as Horas extras pagas serão 40%. As demais horas deverão compor um Banco de Horas que deverá necessariamente ser zerado ao completar 42 horas.
A Diretoria da AEBA irá se reunir na próxima segunda-feira (18) para avaliar a proposta, qualquer informação mais precisa sugerimos que os empregados entrem em contato com os Diretores da AEBA em cada Superintendência.