O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho- SESMT do Banco da Amazônia, interditou ontem (23) as dependências da Superintendência do Pará/Amapá, localizada na Avenida Municipalidade, em Belém do Pará. A interdição foi uma medida de precaução para evitar mais uma multa da Secretaria Regional de Trabalho e Emprego – SRTE, que já havia aplicado penalidade ao Banco por conta da infestação de roedores no antigo prédio da Municipalidade.
Há meses os empregados lotados nessas dependências reclamam das goteiras, causando um risco iminente de acidente e de danos materiais à empresa, porém, sem serem ouvidos pela gestão do banco. Para haver intervenção do SESMT, foi necessário ocorrer o desabamento de placas do forro durante a madrugada, dano causado pelo acúmulo de água de chuva, molhando equipamentos, colocando em risco a própria central de processamento de dados do setor, bem como, cabos energizados e fragilmente emendados. Para a interdição houve a constatação pelo SESMT de uma situação que fere as normas técnicas construtivas e de segurança. Tudo isso, sendo, até então, negligenciado pela gestão do banco.
Imagina uma placa de gesso acartonado caindo na cabeça de um empregado? Um dano fatal no CPD? Situações hipotéticas, porém, que anteriormente à interdição, estavam muito favoráveis a acontecer. O que é inusitado nisso tudo é o fato que este prédio foi inaugurado há pouco tempo, sendo recebido ao “arrepio” do conhecimento técnico, do jeito que os “Luizes”, “Brunas” e “Feios” tanto desejam, ignorando ABNT, NR-10, NR-18, etc. Já que, para “certas” pessoas, isso não vale nada. Não são essas “certas” pessoas que pressionam os engenheiros a descumprirem as resoluções do CREA? Que alucinam em pensar que qualquer engenheiro pode fazer o que dá na cabeça deles e, que qualquer leigo pode fazer serviços de engenharia?
Está aí o que eles queriam, o Prédio da Superintendência, bonitinho, mas ordinário.