Banco da Amazônia

Carauari faz grande protesto contra o fechamento da agência do Banco da Amazônia

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Mais de 200 mil pessoas pertencentes aos 07 municípios no entorno de Carauari, no Amazonas, serão afetadas com o fim das atividades do banco na região da Calha do Juruá.

Empregados do Banco da Amazônia, produtores rurais, membros de sindicatos, associações, prefeitura, câmara de vereadores, aposentados e pensionistas, e a população em geral somaram, na manhã de ontem (04), mais de 500 pessoas nas ruas da cidade, em grande manifestação contra o fechamento da agência.

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Fechamento das agências vai contra o que diz o estatuto do Banco da Amazônia

Um contrassenso, uma das definições para o que está acontecendo no BASA. A política de fechamento das agências ignora o estatuto do banco, a lei que regulamenta o FNO e a política nacional de desenvolvimento regional.

ABANDONO

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Essa é a sensação experimentada por toda a Calha do Juruá que estará desamparada e, que será obrigada a se deslocar para as agências de Tefé e Manaus, caso desejem atendimento. Para José Airton Siqueira, empregado do Banco da Amazônia há 37 anos e atual presidente do Sindicato dos Bancários de Carauari, a instituição está adotando uma política que se coinfundo entre banco comercial de fomento. “O BASA não pode fugir do seu papel, da sua razão de ser, de cumprir com a missão para qual foi criado. A visão míope do Presidente Marivaldo Melo, adota uma administração focada apenas no resultado financeiro, fecha agências e reduz ainda mais a participação do Banco da Amazônia no estado do Amazonas. No Amazonas existem 62 municípios e o Banco possui apenas 12 agências, 03 em Manaus e 09 no interior do estado, incluindo Carauari, a última agência do Banco na Calha do Juruá. O Banco que detém o FNO, deixará 07 municípios, com uma população de aproximadamente 200 mil habitantes, sem assistência creditícia, embora, o governo do estado detenha o Banco do Povo, não há agências ou postos nos municípios, as ações desse Banco acontecem apenas duas vezes a cada 04 anos, uma em ano de eleição municipal e outra, em ano das eleições estaduais. O presidente Marivaldo, querendo mostrar serviço, querendo mostrar competência e eficiência, optou pelo mais simples, fechar todas as agências que apresentam resultados negativos, ao invés de optar por uma política de recuperação, através de uma reestruturação administrativa de redução de custos, incremento de receitas e ampliação de novos negócios. Como justificar o nome “Banco da Amazônia”, com 75 anos de existência, ter uma presença insignificante no maior estado da Amazônia? Ou o estado do Amazonas não faz parte da Amazônia do Banco? Essa pequena presença do Banco no estado é culpa de quem? Do Banco, que esqueceu sua função social de fomentar o desenvolvimento para redução das desigualdades, redução da pobreza e passa a adotar uma política com foco no lucro? Ou expõe a fraqueza e descaso, ou ainda, por falta de uma visão maior dos nossos políticos, em relação ao desenvolvimento econômico e social para o Interior do estado? A atual presidência administra a instituição com uma visão muito pequena, partiu para o fechamento das agências e encolhimento do Banco, eu pergunto: Se o Banco como um todo fosse deficitário, o Marivaldo acabaria com o Banco? Com certeza não, ele estaria desempregado. O Mais triste disso tudo, é o fato do presidente ser um empregado de carreira do Banco, um nortista, natural do Acre, que teve a aprovação e indicação do Senador Omar Aziz, agora o presidente encolhe, ainda mais, a presença do Banco no maior estado da Região.”. Enfatizou José Airton Siqueira.

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A AEBA tem adotado todas as providências para impedir e alertar que, fechar agências é um erro, um prejuízo, sobretudo, aos que mais precisam de crédito. “Precisamos nos unir na luta contra todos planos maléficos dessa diretoria do Banco da Amazônia.”. Afirma Silvio Kanner, presidente da AEBA.

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