GREVE GERAL PARA DERROTAR AS REFORMAS DE TEMER
O governo Temer tem o ano de 2017 como um “ano chave” para a aprovação das contra-reformas. Isso porque seu mandato “tampão” termina em 2018, podendo encerrar antes com a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Então para o Governo é preciso correr com as contra-reformas.
A contra-reforma da Previdência e Trabalhista são os carros chefes para o desmonte dos direitos sociais de aposentadoria e de trabalho.
Em relação à Reforma da Previdência, o plano do governo é aumentar a idade mínima para 65 anos e a idade de contribuição para até 49 anos, para assegurar a aposentaria integral. A reforma também prevê que a aposentadoria passará a ser vinculada à média das contribuições e não das maiores contribuições. O governo Temer tem recuado a partir da mobilização e desaprovação popular, que chega a quase 90%. É preciso derrotar a Reforma da Previdência em todos os seus pontos, já que ela representa, na prática, o fim da aposentadoria para os trabalhadores brasileiros.
A Reforma Trabalhista tem um conteúdo tão destruidor quanto. Na prática, se a reforma for aprovada, a Justiça do Trabalho perderá a possibilidade de aplicar normas mais favoráveis aos empregados. É uma das consequências da “supremacia do negociado sobre o legislado”, o que coloca na mão do patrão a possibilidade de tirar vários direitos consolidados na CLT e em outras legislações via Acordo e Convenções Coletivas. Somando-se a isso, a terceirização aprovada pelo congresso e sancionada por Temer, precariza o trabalho e impõem aos terceirizados maiores dificuldades para receber verbas devidas pela via judicial.
Essas contra-reformas são extremamente profundas e têm sido encaminhadas por uma verdadeira quadrilha, da qual Temer é um dos mentores. As delações dos executivos da Odebrecht têm revelado um grande esquema de corrupção estruturada no Estado Brasileiro, que envolve membros do executivo e do legislativo, em diversos níveis.
Ante o exposto, a única alternativa para os trabalhadores é derrubar o Governo Temer. Seja pelo seu caráter corrupto, seja pela ofensiva contra os direitos dos trabalhadores e dos pobres. Assim, é preciso que os sindicatos, em unidade de ação, paralisem o país com o intuito de derrubar Temer, sem nenhuma ilusão que o retorno desse ou daquele governante, seja político ou “gestor”, resolverá o problema. A História está nas mãos de todos, e não de iluminados. É preciso mobilizar as categorias contra as reformas e derrubar Temer e sua quadrilha.
FORA TEMER!
CONTRA A REFORMA TRABALHISTA E DA PREVIDÊNCIA!
NENHUM DIREITO A MENOS!