Banco da Amazônia

Banco da Amazônia e fábrica de sucos assinam aditivo de contrato de financiamento com recursos do FNO

Solução de um problema de um povo que sonha em ter uma fábrica de ponta.", assim definiu o empresário Júnior Zamperlini, da Zampa Agroindustrial Ltda, que pertence ao Grupo Citropar, durante a assinatura do aditivo de contrato com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), celebrado entre a empresa e o Banco da Amazônia. Considerada a maior empresa produtora de cítricos do Norte e Nordeste do país, a organização avalia como muito importante para o estado e para a Região a obtenção dos recursos de financiamento.



Esse aditivo contratual contempla o ajuste de cronograma e a liberação de financiamento aprovado no início deste ano pelo Banco da Amazônia, que opera o FNO na região, e foi realizado em reunião na manhã desta quarta-feira, 28, entre o empresário Júnior Zamperlini, o diretor Comercial e de Distribuição do Banco da Amazônia, Luiz Sampaio e o Superintendente Regional do Pará e Amapá da Instituição Financeira, Pedro Paulo Busatto.



De acordo com o diretor Luiz Sampaio, esse contrato de financiamento prevê a abertura das operações da Zampa Agroindustrial, que será a primeira fábrica de suco de laranja no Pará. Porém, o empreendimento já havia começado por meio de recursos próprios da empresa na cidade de Capitão Poço, nordeste do estado. O financiamento contempla máquinas e equipamentos que deverão ser instalados e que vão operar em caráter de teste já a partir de novembro, além de uma série de obras civis. "A empresa vai gerar 120 empregos apenas dentro do sistema fabril, além mais de 5 mil empregos indiretos", destacou.



O empresário Júnior Zamperlini explica que o empreendimento vai beneficiar cerca de 4 mil agricultores familiares que integram o Polo de Citricultura do Pará, que engloba os municípios de Capitão Poço, Ourém, Garrafão do Norte, Irituia e Nova Esperança do Piriá. "Agora a nossa fábrica está mais próxima da realidade e vai mudar realmente a história da região Nordeste do Pará. Vamos trazer benefícios para toda a região, com verticalização da produção. Muitos recursos iam para fora do estado e agora estarão aqui", comemorou o empresário. "Com a criação dessa nova fábrica, faremos todo o beneficiamento do suco de laranja aqui mesmo no Pará, possibilitando a geração de impostos, tributos e empregos diretos e indiretos por conta da exploração de toda a cadeia produtiva. Até agora, levamos a matéria-prima in natura para São Paulo, para então fazer sua verticalização, o que reduz o seu valor de mercado, por conta do frete", explicou.



Ainda segundo Zamperlini, a capacidade de operação da Citropar durante os cinco meses de safra é de cerca de 80 mil toneladas de sucos de laranja, tangerina e limão. "Com a assinatura desse aditivo do financiamento vamos dar início à fábrica com seis extratoras de frutas, porém nossa intenção é não parar por aí. Prevemos dobrar a produção já no final de 2018", enfatizou. "Vamos passar a explorar 160 mil toneladas de frutas, sendo que 16 mil toneladas serão destinadas para a fabricação de sucos concentrados. 99% dessa produção serão primeiramente exportadas para Europa, Estados Unidos e Emirados Árabes. Aí nosso próximo passo será produzir suco concentrado para ser vendido aqui mesmo no Brasil e especialmente no Pará", finalizou.



Recursos do FNO



De acordo com a Gerência de Gestão de Programas Governamentais do Banco da Amazônia, somente no primeiro trimestre de 2017, a Instituição já financiou, com recursos do FNO, mais de R$ 360 milhões somente no Estado do Pará, registrando um crescimento de 168,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, cujo volume foi de R$ 134 milhões. As contratações na Região Norte já alcançaram o volume de R$ 684 milhões no período em questão, mostrando que, embora o cenário econômico seja adverso, o Banco continua com ótimo desempenho.



Em 2016, o Banco da Amazônia aplicou no Pará cerca de R$ 643 milhões. Dentre os setores que mais demandaram recursos, o setor rural lidera como a principal potencialidade econômica do estado em termos de financiamento na Instituição. Nos últimos cinco anos, o principal destaque no Estado do Pará tem sido para o setor agropecuário. Nos últimos 5 anos, a Instituição já empregou, apenas no agronegócio do Pará, cerca de R$ 1,7 Bilhão.



Para 2017, cerca de R$ 205,7 milhões estão destinados à linha FNO-Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), outros R$ 951 milhões são para a linha FNO-Amazônia Sustentável, que financia a implantação, ampliação e diversificação de empreendimentos rurais e não rurais; R$ 15,16 milhões são para a linha FNO-Biodiversidade, voltada para a regularização e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação. Também R$ 180 milhões estão destinados para FNO-MPEI – Micro e Pequenos Empreendedor Individual e R$ 73,8 milhões para a linha FNO-ABC (Agricultura de Baixo Carbono), cujo foco é para ações de redução do efeito estufa.



"A grande maioria dos beneficiados com os recursos do FNO trabalhados pelo Banco da Amazônia é composta pelos micro e pequenos negócios. Em linhas gerais o Banco aplica mais de 78% dos recursos nesses segmentos. Há de se destacar o apoio incondicional que temos recebido do Ministério da Integração Nacional", destacou Sampaio.

Fonte:https://www.terra.com.br/noticias/dino/banco-da-amazonia-e-fabrica-de-sucos-assinam-aditivo-de-contrato-de-financiamento-com-recursos-do-fno,a7d3f5baf5fb34662a2d06f9110d38bam6l4rof3.html <acesso em 03/07/2017>

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