O I Encontro Regional dos Bancários do Banco da Amazônia – promovido pelo SEEB-MA e pela AEBA – ocorreu no sábado (26/08), na sede do Sindicato, na Rua do Sol, Centro de São Luís.
Na ocasião, os bancários aprovaram reivindicações específicas para o funcionalismo e definiram uma agenda de lutas contra o desmonte do Banco da Amazônia, no Maranhão e no país.
Além de condenar o fechamento de agências no Estado, os empregados exigiram da direção do Basa a reabertura da agência Açailândia e o não encerramento da agência Bacabal.
Os bancários criticaram, também, a criação das centrais de crédito, medida que prejudica severamente os empregados, pois resultará no descomissionamento de 30 supervisores.
Contra esse retrocesso no Basa, os empregados pretendem solicitar aos políticos da Amazônia a troca da atual diretoria do banco, responsável por esse ataque – o maior sofrido pelo funcionalismo desde 1990.
Os trabalhadores pretendem, ainda, organizar ações de resistência, realizando uma campanha por valorização, que considere as seguintes reivindicações:
Isonomia salarial e de direitos em relação aos demais bancos federais; manutenção da incorporação de função após 10 anos; paridade contributiva no plano de saúde; condições dignas de trabalho; mais contratações; e melhorias no ponto eletrônico.
Para encaminhar esses pontos, a categoria precisa de uma campanha unificada, que deve começar com um pedido de abertura de negociação e um processo crescente de mobilização.
O dia 14 de setembro, data que deve ocorrer um forte dia de paralisações no país, pode e deve ser o início da mobilização nacional dos bancários do Banco da Amazônia em defesa dos seus direitos.
É hora de realizar manifestações, paralisações parciais, reuniões nos locais de trabalho, visita aos parlamentares, nos Estados e em Brasília, expondo a toda a sociedade a importância desta instituição para a região.
Participaram do Encontro, além de diretores do SEEB-MA, o presidente da AEBA, Sílvio Kanner, a diretora do SEEB-AM, Andrea Gonçalves, e o representante dos empregados do Basa no Consad, Wilson Carvalho.
Vamos à luta!