Os engenheiros do estado do Pará continuam sua longa luta para reconquistar o Acordo Coletivo, arbitrariamente tirado dessa categoria pela atual diretoria do Banco. A categoria fará assembleia amanhã (26) para deliberar sobre indicativo de Greve por tempo indeterminado.
Entenda o Caso
Sob a alegação de que os engenheiros do Pará conquistaram na justiça a condição de categoria diferenciada, a diretoria do Banco os excluiu arbitrariamente do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT, com isso, os engenheiros tiveram cortados uma série de benefícios sociais tais como Auxílio Alimentação, Auxílio Creche, Abono Assiduidade, Integralização de Auxílio Doença, Ausências Abonadas, etc. Os engenheiros também estão sem direito a promoção, haja vista que o Banco não vem cumprindo o que determina a sentença quanto a isso.
Diante desse quadro, os engenheiros aguardam o julgamento de recursos na Ação de Dissídio Coletivo de Natureza Mista referente ao ano de 206/2017 e, por outro lado, já apresentaram à diretoria do Banco pauta para a negociação do ACT 2017/2018, sem que, no entanto, a diretoria do Banco da Amazônia tenha dado qualquer resposta ou aberto qualquer canal de negociação.
Diante de mais um ano de silêncio por parte da diretoria, que aplica uma política de marginalização e discriminação dos engenheiros do Pará, a categoria deve realizar ASSEMBLEIA GERAL amanhã (26), para deliberar sobre a proposta da diretoria do SENGE-PA de iniciar uma greve por tempo indeterminado.
A Unidade das Categorias pode mudar o quadro
Para o diretor do SENGE-PA e da AEBA, Gilson Afonso, não apenas os engenheiros, mas todas as categorias do Banco têm motivos de sobra para entrar em luta e seria muito importante que assim como o SENGE-PA o Sindicato dos Bancários também convocasse uma assembleia para discutir questões específicas do ACT dos empregados do Banco que precisam ser negociados.
Pedimos a solidariedade dos empregados do Banco à luta dos engenheiros do Pará e convidamos todos e todas a juntarem-se aos engenheiros nessa luta em defesa de melhores condições de vida e trabalho. Vivemos um momento em que os empregados do Banco precisam se unir e mobilizar, não é momento para divisões.