A diretoria da AEBA esteve na manhã de hoje em frente à matriz do Banco distribuindo material sobre o assunto.
Em mesa de negociação na tarde de ontem (23), que contou com a participação do representante do SEEB-MA, Arnaldo Marques, da diretora regional da AEBA e diretora do SEEB-AM, Andrea Gonçalves e, também, do diretor regional da AEBA, Gilson Lima, não houve acordo para a PLR. Os representantes dos trabalhadores não aceitaram que o desarranjo administrativo e a péssima gestão penalizem os empregados do Banco. As assembleias devem decidir sobre o aceite ou a rejeição da proposta, ou pior, das migalhas oferecidas pelo Banco. As entidades já decidiram por orientar a rejeição, pois essas metas estratosféricas que o Banco nos impõe não vamos negociar, pois não vinculamos nenhuma remuneração a metas, estas são da gestão, da cabala demoníaca onde tiram os seus números, logo não nos dizem respeito.
Os trabalhadores cumpriram o seu papel somando esforços para o bom andamento do Banco. A culpa dos números é da gestão, de sua política. Baixaram em quase 20% as despesas de pessoal e não conseguiram fazer lucro, na contramão de outras tantas instituições financeiras.
Todos às assembleias para a rejeição da proposta!
Veja os números que estimamos para a PLR de acordo com o que o Banco propõe para cada “escalão”:
Direx – R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais) cada. Baseado no que recebem de remuneração variável no ano, sua “compensação” por não receberem PLR
1º escalão – R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) cada
2º escalão – R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais) cada
3º escalão – R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) cada
4º escalão – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) cada
Você sabia que…
As metas estipuladas para os empregados são diferentes das metas estipuladas para os diretores do Banco, cuja avaliação é feita única e exclusivamente a portas fechadas? O que sabemos é que a diretoria recebe 100% do valor. Já aos empregados, os maiores responsáveis pelos rumos do Banco, são repassadas migalhas.
Quais são as metas da diretoria?
De acordo com o manual do Banco, na NP 071, no item 2.1.7 no que se refere ao Programa de Remuneração Variável dos Dirigentes – RVA “O objetivo do programa de RVA dos Dirigentes será vincular parcela da remuneração ao desempenho dos dirigentes, de modo a garantir a implementação da estratégia corporativa, o alcance de resultados na empresa e a execução das políticas públicas”. A nosso ver, nada disso foi cumprido por essa diretoria.
Agora a Aeba e o sindicato, devem ir pra porta do Banco depois da assembléia e meter a boca no trombone e se possíivel colocar na frente do banco a tabela da PLR dos bacanas e a dos funcionários penalizados. Com os seguintes dizeres: PLR dos Diretores mais de 110.000.000, cento e dez mil reais, bem visível para que a população veja essa injustiça contra os funcionários descriminados. Se não forem, porque são coniventes com o Banco. Será se o governo Federal e o Ministério Fazenda não sabem dessa palhaçada?
Não Somos” moradores de rua”. Somos empregados do Banco da Amazônia.” Não estamos pedindo esmola” .
Vamos rejeitar essa proposta humilhante !