Banco da Amazônia Brasil

Governo do Pará se declara contrário à privatização do Banco da Amazônia

Clique aqui para acessar o vídeo com o pronunciamento do governador do estado do Pará, Helder Barbalho

O Governador do estado do Pará, Helder Barbalho divulgou ontem em suas redes sociais um pronunciamento afirmando que o Banco da Amazônia é estratégico e fundamental para o desenvolvimento da Amazônia e, por isso, o governo do Pará defende que não seja privatizado.

“Nós não aceitaremos que o Banco da Amazônia seja privatizado. É um Banco estratégico e fundamental para o desenvolvimento da Amazônia e nós somos solidários e iremos usar de tosas as nossas forças para que este banco continue atuando. Somos a favor da diminuição do estado, da diminuição do custo da operação pública, porém precisa-se separar o joio do trigo, e verificar aquilo o que é fundamental e, o Banco da Amazônia é determinante para o desenvolvimento da nossa região amazônica e, particularmente, do Pará.” Afirma Helder.

Campanha da AEBA em Defesa do Banco da Amazônia

Diretoria da AEBA, em novembro do ano passado, durante reunião com o deputado Iran Lima (MDB-PA), para discussão sobre a importância do Banco da Amazônia para a Região.

                O Deputado Iran Lima (MDB-PA) recebeu recentemente membros da Diretoria da AEBA para tratar sobre o futuro do Banco da Amazônia. O deputado é um dos mais influentes na Assembleia Legislativa do Pará – ALEPA e se comprometeu em levar o assunto à bancada federal do MDB-PA, bem como, ao Governador e aos Senadores eleitos. 

                Durante a reunião, o Presidente da AEBA fez a explanação de um vasto material preparado pela Associação  sobre a importância do Banco para a região amazônica, afirmando que, primeiramente, é preciso ter claro que o quadro de desigualdade econômica e social da região Norte, comparativamente, com as regiões Sul/Sudeste, ainda persiste, exigindo do governo federal uma política, uma intervenção com o objetivo de reduzi-las.

                Essas desigualdades se expressam, basicamente, através de dois indicadores, PIB e IDH. Para reduzir a distância em relação às demais regiões, precisamos garantir crescimento do PIB e a melhoria nos índices de desenvolvimento humano acima da média nacional.

                Desde 1942, o Banco da Amazônia vem atuando como a principal instituição responsável pela execução das políticas de desenvolvimento econômico e social do Brasil para a região amazônica. O art. 159 da Constituição Federal de 1988 criou o FNO e estabeleceu textualmente que o fundo deveria ser gerido e operado por “instituições financeiras regionais”. A partir desse momento, o Banco se especializou em crédito de fomento, construiu uma estrutura corporativa voltada para essa finalidade e para o cumprimento das diretrizes previstas nas políticas de desenvolvimento regional.

                Nenhum instrumento do mercado é capaz de fazer o que o Banco da Amazônia faz, posto que, no mercado, os investimentos acompanham a curva de rentabilidade e os projetos financiados pelo Banco da Amazônia precisam atentar também e, prioritariamente, para as políticas de diretrizes previstas em dispositivos legais. No financiamento da agropecuária, por exemplo, o mercado quer o curto prazo, o custeios, certificados, etc. Os investimentos de longo prazo, por outro lado, o setor privado não vê com bons olhos.

                Sequer outra instituição pública seria capaz de fazer o que o Banco da Amazônia faz pelo simples fato de a Amazônia ser uma região muito particular em termos históricos, geográficos, econômicos, ecológicos e sociais. Para financiar seu desenvolvimento é preciso conhecê-la.

                Na ocasião, o Deputado nos ouviu e afirmou que iria nos ajudar a construir essa “frente” em defesa do Banco da Amazônia, caso alguma diretriz do governo federal colocasse em risco sua permanência no cenário institucional brasileiro.

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Vice-governador peita Bolsonaro contra a privatização do BASA

Por Diógenes Brandão

O vice-governador do Pará, Lúcio Vale (PR) usou sua fanpage para desafiar o governo federal e disse que é totalmente contra a desestatização do Banco da Amazônia, projeto que segundo ele está sendo movimentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). 

O tom elevado pode ser considerado uma afronta e uma tentativa de fazer resistência ao programa neoliberal da equipe econômica do Ministro da Economia, Paulo Guedes, um radical defensor da privatização e da entrega de empresas públicas para mega-empresários brasileiros e internacionais.

Leia abaixo o ousado post do vice-governador do Pará, que até dezembro de 2017 chegou a ser incentivado a ser candidato ao senado, para dar continuidade nas suas atividades em defesa dos interesses do Estado, no Congresso Nacional, mas aceitou o convite de ser vice de Helder Barbalho, eleito governador do Pará.

Fonte: http://diogenesbrandao.blogspot.com/2019/02/vice-governador-peita-bolsonaro-contra.html?m=1

2 Comentários
  1. RODRIGUES 6 anos ago
    Reply

    Alguém está lembrado que no governo do Jatene o Basa emprestou para o Estado cerca de 2.000.000 bilhões de reais. Agora, eu pergunto: Cade esse dinheiro que o banco emprestou pro governo do Jatene?

    • Caio 4 anos ago
      Reply

      Tem que perguntar pro Jatene onde está esse dinheiro. O Banco fez a parte dele, que é financiar o desenvolvimento social e econômico da região. Agora o Banco não vai fiscalizar o que o político vai fazer com o dinheiro, isso é responsabilidade da população

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