Com quase dois meses de governo ainda segue a indefinição sobre os rumos do Banco da Amazônia. Ainda não há uma posição clara sobre o que o governo pretende de nossa instituição, mas não podemos ficar parados esperando.
Avaliando o atual cenário, percebe-se que no próprio governo há sinais de que uma proposta que prejudique o Banco deverá enfrentar resistência. Nossa avaliação é que os setores políticos regionais da Amazônia e do Nordeste, bem como as organizações dos produtores rurais, forte base de apoio do governo, devem se mobilizar caso qualquer medida que implique o fim dos Bancos regionais seja anunciada.
Existem diversos elementos que contribuem para dificultar, em termos políticos e sociais, qualquer tipo de ataque aos Bancos regionais, sendo os principais, a presença tradicional do Banco da Amazônia e do BNB no Norte e Nordeste, respectivamente (o Banco da Amazônia, por exemplo, foi fundado originalmente em 1942); o forte enraizamento institucional e o volume de recursos aplicados ao longo dos anos.
Tanto o BASA como o BNB são marcas tradicionais de suas regiões, amplamente conhecidas e consideradas relevantes, são tradicionais. Da mesma forma, dada sua longa trajetória, estão presentes em dezenas de colegiados, comitês, comissões; são citados numa infinidades de leis, decretos, resoluções e ainda contribuem com o aprimoramento da ação pública numa infinidade de temas, sendo o principal, a questão do crescimento e desenvolvimento econômico e social.
Vamos manter o alerta e lutar para que o atual governo considere esses fatores e se decida por manter o BASA e o BNB, como o que são hoje: Bancos Federais, de atuação regional, gestores de Fundos Constitucionais voltados prioritariamente para o financiamento das atividades econômicas da Amazônia e do Nordeste, visando a redução das desigualdades regionais.
Mas, o fato é que ainda não temos uma definição. A Assembleia Geral dos Acionistas que deve inclusive empossar uma diretoria nova ou manter a atual não tem ainda data definida. Sabemos que alguns membros do atual Conselho de Administração já foram designados para outras funções, sem que seu substituto tenha sido nomeado, mas esperamos que nas próximas semanas essa situação tenha um desfecho definitivo.
Diretoria da AEBA
Vamos sair desse sindicato o mais rápido possível. Perdemos a causa do Q.A. Eu pergunto: o que é que vamos esperar daqui pra frente desse sindicato fuleira que por causa dele, perdemos nossa causa ou ele é conivente com o Banco. Ou eu estou errado? Nunca vi esse sindicato na porta brigar com esse Banco a favor dos empregados. Quero meu dinheiro da contribuição de volta.