A palavra não existe no dicionário, também não existe na terminologia jurídica obviamente, mas é esse o mais novo instrumento que a Diretoria do Banco está usando em sua cruzada de perseguição aos Engenheiros do Pará. Sabemos como essa Diretoria, formada em sua maioria por empregados da casa, trata os empregados, com total desprezo, arrogância e insensibilidade, mas para alguns, como o Quadro de Apoio e os engenheiros do Pará, esse tratamento comum é adicionada uma pitada de maldade.
Os engenheiros ganharam uma ação do piso em 2012, ano em que a ação TRANSITOU EM JUGADO, depois de protelar por três anos, a Diretoria do Banco resolveu cumprir uma parte da decisão relacionada com o pagamento do salário corrente conforme a decisão. Naquele momento, a Diretoria passou a pagar o novo e correto salário, mas tirou todos os demais benefícios dos engenheiros alegando que se tratava de direitos que não eram deles enquanto categoria diferenciada. Mas a Diretoria estava errada, pois esses direitos, como tíquete e auxílio creche eram pagos para os engenheiros enquanto profissionais que sempre foram.
Depois de três anos e muitas greves e lutas judiciais, a categoria conseguiu uma norma coletiva própria, que estabelecia o retorno dos benefícios. Depois, a Diretoria do Banco tirou a comissão de analista de todos os engenheiros do Banco, embora os tenha mandado continuar a fazer as análises. Posteriormente, a Diretoria do Banco impediu que os engenheiros fossem gestores da empresa. Uma sequencia de ataques covardes.
Em razão de um pequeno trecho da sentença de execução dessa ação dos engenheiros o Banco conseguiu suspender seus efeitos em 2016, numa ação no STF. O STF então mandou o juiz da 13º vara, onde corre a execução, reeditar uma sentença de execução nova. Após derrotas jurídicas consecutivas, o Banco contratou um escritório de Brasília, que leva o nome de um ex-ministro do TST, pelo valor de 5 milhões e agora mudou de estratégia. Depois de quase quatro anos cumprindo a decisão judicial, a Diretoria do banco quer agora DES-EXECUTAR o processo e ainda descontar valores dos engenheiros. Um VERADEIRO ABSURDO.
Estamos solidários com os engenheiros do Pará, agradecemos o empenho e dedicação em seu trabalho, pois apesar de serem tratados dessa forma, tem feito um grande volume de trabalho de análise dos projetos seja na central, seja nas agências. São pessoas competentes e qualificadas que todos os dias ajudam o Banco a alcançar seus resultados, infelizmente, nos falta uma Diretoria que tenha aprendido algum valor humano para reconhecer esse trabalho. Temos certeza que essa medida não vai prosperar, temos muita confiança na justiça do trabalho e a convicção de que o Brasil é um país justo e que respeita seus trabalhadores apesar dos casos de dirigentes como estes. Além disso, há um fato bastante claro e incontornável: a ação dos engenheiros existe, transitou em julgado e impõe um efeito. Força Engenheiros. Não desistam.
Diretoria da AEBA