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Saúde: sem GREVE a situação tende a se agravar

No última sexta-feira,17, os empregados do Banco do Brasil participaram novamente de um plebiscito. A questão é uma proposta de mudança no Estatuto da Caixa de Assistência dos empregados daquele banco, a CASSI. O Banco do Brasil que mudar as regras para aumentar o valor descontado dos empregados. 

A entidade acumula um déficit elevado, fruto por um lado do envelhecimento de sua base de participantes e por outro da politica de contenção de gastos do BB com a saúde dos empregados ativos e aposentados. Qualquer semelhança não é mera coincidência. 

No Banco da Amazônia, vivemos uma situação similar, porém muito agravada. Primeiro por que o Banco não é patrocinador da CASF e segundo por que o peso da CASF no mercado é muito menor que o da CASSI e ainda, mesmo que a situação de saúde dos empregados do BB esteja se deteriorando ela ainda é INFINITAMENTE melhor que a nossa.

Os empregados do BB pagam 3,5% de sua remuneração com saúde para qualquer número de dependentes, isso é uma das coisas que o BB quer mudar agora.  Porém, essa situação, se não retomarmos as greves, vai apenas se agravar. Não adianta o Sindicato fazer reunião com a CASF, o sindicato deve fazer o que um sindicato faz: Lutar. Sindicato é para lutar. 

No ano passado, perdemos uma excelente oportunidade de pautar o tema com força, mas o Sindicato votou junto com os Gerentes do Banco (que foram na assembleia a mando da Diretoria) para impedir a Greve. Então, se o Sindicato rifa a greve como quer resolver os problemas? Não somos contra a negociação, mas para se negociar é preciso ter algum equilíbrio de forças e a única forma de termos esse equilíbrio é a organização da categoria. 

Esse ano, mas uma vez não teremos campanha salarial, a cúpula do sindicalismo bancário trocou as greves pelo TAXA NEGOCIAL (1,5% da folha e 1,5% da PLR) para sustentar os sindicatos que tem perdido filiados. 

Já estudamos todas as formas jurídicas possíveis de resolver o problema da saúde no Banco. A Diretoria do Banco está nos massacrando, temos que pagar um preço exorbitante se quisermos ter assistência à saúde de qualidade e a Diretoria do Banco arrocha o reembolso e fica com todo o dinheiro da CASF Corretora. 

Temos que reforçar nossa mobilização se quisermos sair dessa situação. Era isso que a Diretoria do SEEB deveria estar fazendo. 

Diretoria da AEBA

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