Nosso time não está bem, propomos demitir o Treinador.
Recentemente, alguém retirou as catracas que estavam instaladas no hall do edifício sede, próximo dos elevadores. Segundo levantamento da assessoria da AEBA, a retirada ocorreu em função de equívocos no projeto, ou melhor dizendo: um volume de recursos foi despendido sem que as condições e necessidades técnico-legais tivessem sido efetivamente avaliadas.
Tememos que este seja o padrão de decisões desta diretoria. Decisões sem um fundamento técnico apropriado e qualificado. Por onde olhamos, no Banco, vemos este risco. A impressão que temos é a de que estamos retrocedendo. As coisas não funcionam, os problemas se agravam, as respostas não chegam. Coisas simples, que outrora eram feitas de forma célere e segura, passam a representar dificuldades operacionais. Quem procura os dirigentes da empresa em busca de respostas e soluções não as encontra. Os empregados fazem seu trabalho, mas o direcionamento é o problema.
O novo sistema de gestão de pessoas tem se mostrado um tormento, com erros crassos de cálculo de remunerações e benefícios. As agências estão com enormes dificuldades operacionais e as centrais tem se revelado uma política que, além de não ajudar a resolver os problemas da operação, os agravou.
Por esta razão, a empresa segue na contramão do mercado. O resultado da operação no Banco é negativo e a única solução encontrada pela diretoria é atacar os empregados. O caso dos veterinários e engenheiros é um exemplo dessa balburdia. Os veterinários são analistas, mas não podem fazer análise, os engenheiros são operativos, mas tem que fazer análises. Os projetos do Maranhão tem que ser analisados na central do Mato Grosso, os colegas do Maranhão reclamam que os projetos do estado são postos em segundo plano. Existe agência funcionando com duas pessoas e o que vemos é que, cada vez é mais difícil fazer uma operação de crédito no Banco, o que é um paradoxo por que as normas e procedimentos nunca foram tão frágeis.
O maior exemplo dessa “dificuldade técnica” é o PCCS, demorou tanto que se perdeu nos gabinetes, sem efetividade, mais um gasto a toa, mais dinheiro pelo ralo.
Não queríamos estar escrevendo isso, mas não vemos que as coisas estão no rumo certo. As catracas são o símbolo dessa nova situação no Banco e indicam que algo mais profundo está ocorrendo. Podemos estar a caminho de um colapso técnico. Precisamos imediatamente rever algumas políticas e a gestão de algumas áreas.
Está claro, porém, que esta Diretoria é um fracasso! Como no futebol, se o time não está bem há sempre uma medida inicial: DEMITIR O TREINADOR.
Diretoria da AEBA