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AEBA segue nas articulações para Fortalecer o Banco e o FNO

Ao longo desse ano, a Diretoria da AEBA desencadeou uma série de atividades de articulação política visando fortalecer o Banco da Amazônia e o FNO. Essas iniciativas foram motivadas pela mudança no cenário político brasileiro com a ascensão para o planalto de um governo com uma visão ultraliberal, privatista e avessa ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

O esforço da AEBA tem se concentrado no trabalho junto à bancada parlamentar da região Norte com o fim de apresentar, para deputados e senadores, as informações que comprovam a importância do Banco da Amazônia e do FNO para a nossa região. Mas, recentemente, temos atuado juntamente com a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste – AFBNB, já que ambas são entidades de representação dos trabalhadores de duas instituições de desenvolvimento regional. 

Existe uma série de iniciativas parlamentares que trazem riscos para o FNO e para o Banco da Amazônia e, percebemos que a maioria delas padece das informações básicas sobre o funcionamento do fundo e do Banco. A principal é a Resolução n.9 do Senado Federal, publicada, no dia 29 de maio, no Diário Oficial da União, a qual se refere aos Fundos Constitucionais, e que tem entre seus objetivos “apresentar projeto de lei que permita que uma parcela de no máximo 20% dos recursos dos fundos constitucionais de financiamento possa ser emprestada aos Estados para financiarem investimentos em infraestrutura, inclusive sob a forma de consórcio entre esses entes da Federação” e a unificação dos fundos constitucionais e a possibilidade de serem operados por qualquer banco oficial e por cooperativas de crédito. 

As entidades defendem que os Fundos, geridos pelo Banco da Amazônia e pelo Banco do Nordeste do Brasil, são instrumentos de política econômica e fundamentais para o desenvolvimento regional, e essas medidas significam ameaças às instituições e às economias das regiões e vão de encontro ao que está definido na Constituição Federal no tocante à necessidade de políticas diferenciadas para as regiões menos desenvolvidas do País, como é o caso do Norte e Nordeste.

Além disso, percebemos que existem muitos dados deturpados e enviesados. Então, nosso trabalho ajuda a esclarecer e demonstrar a relevância dessas instituições. Mas entendemos que isso não basta. Precisamos da mobilização da categoria.

Como se trata de uma questão política, a mobilização tem relevância porque sinaliza expectativas de futuras eleições. Então não basta apresentar números é necessário demonstrar organização e capacidade de mobilização. Percebemos, muitas vezes, que nossos colegas pensam que não corremos riscos de fato, que o Banco sempre foi ameaçado e continuamos aqui etc.

Todos precisam entender. O cenário mudou. A realidade mudou. E nesse novo cenário nada está seguro. Por isso, precisamos no, mover, nos apresentar e nos colocar à frente da defesa do Banco e do FNO.

1 Comentário
  1. RODRIGUES 5 anos ago
    Reply

    Eu pediria que a AEBA se manifestasse contra esse Banco da Amazônia junto a essa Diretoria. Os terminais de auto-atendimento são uma porcaria. Quase todos os caixas de auto-atendimento, não estão funcionando, quando você vai usa-los, e coloca o cartão, é muito demorado para se fazer o saque ou outros serviços. E outra é os caixas da agência, é uma demora insuportável, não tem nem senhas para ser atendido, tem que ser atendidos por vez, é um total desrespeito com os clientes. é por isso que os clientes estão saindo fora desses atendimentos precários e estão migrando para outros bancos. Nós outros bancos os atendimentos são uma maravilha, so esse BASA que é assim. Falam tanto de sustentabilidade, mas não funciona.

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