Sempre pensando no melhor para os empregados do Banco da Amazônia, em relação à saúde, a AEBA tem acompanhado a situação crítica em que Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco da Amazônia – CASF se encontra e sempre buscou alternativas para enfrentar essa crise. Entendemos que a responsabilidade pela assistência à saúde dos empregados é do Banco e não podemos deixar que seja extinto, o que o Banco vem tentando fazer no últimos tempos, quando deixou de patrocinar a caixa de assistência e sempre nega qualquer proposta que apresentamos.
A AEBA reafirma sua posição em defesa da CASF e entende sua estratégia de fortalecimento, que é um patrimônio dos empregados do Banco, e lamenta que a Diretoria do Banco tenha acabado com nossa condição de Assistência à saúde.
E procurando esclarecer qual a sua real situação atualmente, a AEBA conversou com a presidente Sofia Lisboa, que expôs as principais medidas emergências adotadas pela diretoria, enquanto o Banco se nega a fazer o que é de sua obrigação: oferecer assistência saúde aos seus funcionários.
AEBA: Qual é a real situação da CASF? E quais as medidas que estão sendo tomadas pela diretoria em relação?
Sofia Lisboa: “A direção da CASF vem trabalhando incessantemente na recuperação da operadora, de forma a reequilibrá-la e tornar seu atendimento cada vez melhor para nossos usuários, colaboradores internos, contratados e com os demais públicos com quem se relaciona. Depois de um tempo no vermelho, em junho de 2019, a CASF apresentou resultado positivo, superavitário em R$ 3.571 milhões, contra um prejuízo de R$ 10.496 milhões no mesmo período do exercício anterior. Esse resultado é fruto do controle de gastos, do aumento de receitas via a cobrança dos beneficiários inadimplentes, da atuação de uma auditoria atuante, de uma consultoria contábil totalmente alinhada às regras da ANS e de um CONDEL e COFIS que buscam o mesmo objetivo da DIREX, que é o melhor para a organização.
Esse resultado demonstra ainda que, mesmo longe do equilíbrio econômico-financeiro necessário à sustentabilidade da operadora, as ações tomadas pela atual gestão já vêm surtindo efeitos positivos e que merecem ser comemorados por todos. E é importante salientar que vimos buscando, incansavelmente, essa equalização financeira junto aos prestadores, fazendo, neste sentido, os ajustes necessários nas despesas administrativas e focando no planejamento estratégico. Quanto a esse último, esperamos que todas nossas áreas operacionais estejam devidamente ajustadas às necessidades atuais da operadora, oportunidade em que teremos todos os processos internos alinhados. O foco é a perenidade da CASF”.
AEBA: Quais as principais dificuldades que a diretoria está encontrando para resolver esta questão?
Sofia Lisboa: “Diversas foram as dificuldades encontradas pela atual gestão, que levaram ao desequilíbrio da CASF, como a própria ausência de um plano de metas e resultados para identificar os problemas vigentes, traçar os objetivos e as metas para o futuro. A CASF trabalhava apagando os incêndios diários. Foi para encontrar um caminho acertado para o futuro da operadora que a gestão contratou uma consultoria para criar, juntamente com todos os colaboradores, um Planejamento Estratégico que contribuísse para o alcance de nossas metas. Os números da operadora também não se apresentavam confiáveis, pois a contabilidade não representava a real situação enfrentada. Para sanar a questão, contratamos uma consultoria contábil para fazer o diagnóstico de solução das inconsistências na contabilidade.
No que diz respeito aos débitos para com diversos prestadores, esses superavam os R$ 29 milhões, aí incluídos os mais de R$ 11 milhões do Hospital Adventista de Belém. Atuamos de forma enérgica, com um esforço concentrado de toda a gestão. Houveram negociações exaustivas, para não ocorrer a suspensão do atendimento por parte dos prestadores aos nossos beneficiários.
Do montante da dívida, já pagamos aproximadamente R$ 23 milhões, mas, há novas que não podem ser esquecidas. Felizmente, hoje as receitas cobrem as despesas assistenciais, dando uma oxigenada junto aos prestadores, para pagamento de nossas responsabilidades.
Outra questão diz respeito à ANS, que solicitou um Programa de Saneamento à CASF, o qual foi elaborado pela consultoria atuarial Salutis com o objetivo de reverter às anormalidades econômico-financeiras. Ressalte-se, esse Programa agora se encontra em pleno andamento.
Outra dificuldade, diz respeito ao aumento das mensalidades dos planos objetos do Programa de Saneamento que levou à evasão de muitos beneficiários da CASF, impactando severamente na redução de receitas para a operadora. Para estancar o problema e reduzir a evasão, lançamos um novo plano regional com acomodação em enfermaria, com preços mais acessíveis. Lembramos, ainda, que o Banco da Amazônia retirou da folha de pagamento dos empregados os pagamentos das mensalidades dos planos da CASF, passando esses a serem debitados em conta-corrente ou via boleto bancário. Esse fato proporcionou um aumento significativo da inadimplência e, para mitigar a situação, a CASF contratou a empresa SERASA, que fará a inscrição dos inadimplentes nos restritivos de crédito.
O Banco da Amazônia também abriu a possibilidade aos seus empregados de utilizar qualquer plano de saúde, de qualquer abrangência, com qualquer tipo de acomodação, levando esses a buscarem planos com mensalidades menores, porém sem a abrangência adequada ao seu atendimento.
E não podemos deixar de mencionar a ampla campanha feita por muitos empregados do Banco da Amazônia para a saída dos planos da CASF, utilizando o argumento de que a operadora estava falida, o que, com os resultados do primeiro semestre de 2019, demonstramos o quanto esses se equivocaram ao fazer esse tipo de campanha”.
AEBA: Quais as orientações da diretoria para os beneficiários?
Sofia Lisboa: “A diretoria atual da CASF é totalmente técnica e hoje podemos posicionar aos nossos beneficiários que estamos buscando, interna e externamente, trabalhar de forma alinhada com as Resoluções da ANS. Atuamos sob uma Direção Fiscal, com um Diretor da ANS dentro da CASF, exigindo, dessa forma, ainda mais rigor no trabalho. A luta constante é pela permanência da empresa e isto tem nos trazido uma série de incompreensões, pois as coisas eram feitas sem este viés. Lembramos que os membros da Diretoria também são beneficiários da CASF e possuem interesses comuns com a base. Assim, pedimos que sigam dando o crédito necessário para darmos sequência a essa recuperação e que também colaborem neste sentido.
Estamos trabalhando para tornar a CASF perene, para a melhoria dos atendimentos e a busca da excelência. Pedimos que busquem conhecer as coberturas que o Plano lhes oferece, evitando solicitações que não se encontram contratadas. Que utilizem o Plano de forma consciente e que fiscalizem, naquilo que lhes for possível, os procedimentos utilizados. Que informem à CASF os atendimentos fora do padrão de qualidade. Que mantenham seus endereços, telefones e e-mail atualizados de forma a possibilitar a comunicação adequada com a CASF. E que busquem as informações corretas sobre a situação da CASF participando das reuniões, verificando no site ou diretamente na sede da operadora”.
Cortando benefícios dos Associados, como o ambulatório, cobrando 30% dos atendimentos na própria CASF, é fácil fazer isso.
Fora essa tal de CASF que metia a mão no meu bolso, levava quase tudo. Reajustava as mensalidades sem consultar seu corpo de associados.To fora, estou agora na UNIMED, pagando um preço mais acessível. Agradeço também ao Banco que reembolsa os valores pagos das mensalidades. Essa CASF não tinha pena de ninguém. To fora! tchau CASF até nunca mais.kakakakka
Também do de acordo c o Rodrigues. Logo pq além d pagar um plano q n resolve e n é aceito na rede ainda por cima é a maior burocracia p pegar uma outra carteira de plano coveniado.