Confira, a seguir, a íntegra da correspondência encaminhada ao presidente Tose:
“Presidente Tose
Gerente Bruna,
Boa tarde,
A AEBA, com todas as dificuldades, em virtude desta conjuntura desfavorável da pandemia do COVID-19, vem tentando acompanhar a aplicação das medidas de segurança sanitárias sintetizadas na Circular 2020/010, emitida pelo banco. Para isso, ajudamos orientando e auxiliando alguns colegas no cumprimento de suas medidas.
Encontramos algumas resistênciass quanto a aplicação dos itens da Circular, ou por ignorância ou pelo afã de garantir a produtividade secundarizando a segurança por parte de alguns poucos. Peço para isso, que mantenham e ampliem uma verdadeira campanha interna para conhecimento de todos os empregados do seu conteúdo, orientando os gestores, principalmente, que o mais importante é a saúde de nossos clientes e de nossos colegas que estão no trabalho.
Além disso, trazemos ao seu conhecimento e ao Comitê de Crise, algumas sugestões, em sua maioria coletadas por nossos associados, para tratar de algo, que, a nosso ver, deve ter centralidade nesse momento: como dar segurança aos colegas do banco? Tanto os que estão trabalhando nos prédios da instituição, em casa ou os que estão à disposição desta instituição, também em casa.
1) O efetivo emprego e orientação ao uso de EPIs e materiais necessários para a higiene nos locais de trabalho dentro do banco. Tem agência onde acabou o álcool em gel, como é o caso de Soure e estão com dificuldades de encontrar na cidade, ou no caso visto na Matriz, com pessoas da limpeza sem EPI;
2) Mesmo nos posicionando contra o atendimento ao público nas agências, achamos que devemos ter procedimentos quanto ao recebimento de pessoas nas dependências do banco, para que tenhamos uma verdadeira barreira higiênica, principalmente com orientações para não aglomerações. Recebemos denúncia que a agência de Cruzeiro do Sul no Acre estava com esse problema de aglomeração;
3) Precisamos urgentemente orientar os nosso colegas a não levarem autodeclaração de forma presencial, que seja por e-mail. Expor nossos colegas aos riscos faz fazer perder sentido a autodeclaração;
4) Precisamos de um canal de acompanhamento psicológico no Banco. Várias pessoas tem lamentado isso e já temos relatos de pessoas que estão adoecendo por causa desta conjuntura;
5) Precisamos de uma grande campanha interna de higiene. Tanto para quem está em casa, quanto e mais importante, para quem está nas dependências do Banco. O risco de imagem para a instituição caso algum colega se contamine por não ter usado, ou usado de forma incorreta, as informações ou os equipamentos necessários à sua segurança, deve ser motivo de preocupação de nossos dirigentes.
Agradeço o recebimento e respostas às outras mensagens anteriores. Conte com a AEBA nesta guerra.
Atenciosamente,
Gilson Lima
Presidente da AEBA”
A Resposta do presidente Tose: