No dia de Hoje (21/07), a Diretoria do Banco da Amazônia comunicou que os benefícios dos engenheiros do estado do Pará estão cortados. Mas não esclareceu o motivo, omitiu a principal parte da informação.
No ano passado o SENGE/PA Sindicato dos Engenheiros do Pará protocolou pauta, fez ofícios, solicitou diversas vez, mas nenhuma MESA DE NEGOCIAÇÃO FOI MARCADA. A Diretoria do Banco ignorou solenemente o sindicato da Categoria porque sabia que se não fizesse proposta e não concordasse com o Ajuizamento do Dissídio poderia alegar FALTA DE COMUM ACORDO e provocar o arquivamento do Dissídio Coletivo: foi exatamente o que aconteceu.
Portanto queremos deixar claro a toda a comunidade que os responsáveis por essa atitude baixa, mesquinha, covarde e que vai prejudicar mais de duzentas famílias no meio da pandemia são os DIRETORES DO BANCO DA AMAZÔNIA.
Os engenheiros estão sofrendo por uma simples razão: lutam por seus direitos no judiciário.
Apesar dessa enorme perseguição, os engenheiros têm produzido muito durante esses anos, uma das principais fontes de receita do Banco têm sido as tarifas de avaliação, temos certeza que os valores arrecadados com tarifa de avaliação no Pará representam milhões e seria recurso, mais do que suficiente, para pagar um Auxílio Alimentação. Desafiamos a Diretoria do Banco a mostrar esses números.
Nós, da AEBA, nos solidarizamos com os engenheiros do Banco e, em especial, do estado do Pará e pedimos a eles para terem força: sabemos do valor do trabalho de vocês, e sabemos também o quão importante na vida é ser digno e trilhar um caminho correto. A AEBA também está tomando providências quanto a isso.
Diretores do Banco passam e, às vezes, eles fazem tantas coisas ruins com os outros que acabam tendo que pagar caro. E, nesse momento, falar de Deus não vai salvá-los.
Queremos dizer a todos que esses benefícios foram suspensos porque a Diretoria do Banco da Amazônia construiu, buscou e conseguiu isso, tudo faz parte de uma estratégia organizada, não é um acidente de percurso. Para isso contam também com a lentidão e omissão do judiciário.
Diretoria da AEBA.