Grande número de ações, altos valores das condenações e litigância de má-fé, são denunciados pela AEBA.
Banco tem sido condenado sumariamente por conta de condutas que ferem os padrões éticos de boa-fé e lealdade na gestão de processos aos quais responde. O motivo? Sem embasamento jurídico suficiente, estão interpondo diversos recursos com nítido caráter protelatório.
O Judiciário, observando a prática reiterada dessa conduta, por parte da instituição, tem condenado o Banco ao pagamento de multas por litigância de má-fé, indenização e honorários. Essas condenações, até o momento, chegam ao montante de R$ 744.518,17, (Setecentos e quarenta e quatro mil, quinhentos e dezoito reais, e dezessete centavos), isto, sem considerar os valores principais já devidos nas próprias ações.
O alto número de condenações acumulado pela instituição, por condutas temerárias, prova que os gestores pouco estão ligando para a saúde financeira do banco, querem é salvar suas peles, escondendo para debaixo do tapete suas maldades.
Vamos defender que o tão propalado e regulado que o Banco da Amazônia deve ser regido com base nos princípios da administração pública, da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, sejam respeitados quanto a esse quesito. Ainda mais quando observado o vultoso prejuízo financeiro, o qual pode ser ainda maior, considerando a existência de processos aguardando julgamento, tanto no segundo grau, quanto no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho, constatando-se o desrespeito a estes princípios constitucionais.
Diante disso, a AEBA encaminhou ofício ao Banco (clique aqui e acesse o Ofício), solicitando providências quanto à postura inadequada que tem adotado. Esperamos que as demandas judiciais sejam tratadas com a responsabilidade e coerência, resguardando o respeito à lei.