Estamos diante do maior ataque aos direitos dos trabalhadores do BASA desde a década de 1990 e vamos reagir. O abuso chegou a patamares inimagináveis. Na última mesa de negociação, a mando da presidência do Basa, os representantes do Banco anunciaram em mesa, sem mais, nem menos, a demissão, sem justa causa, de mais de 145 TRABALHADORAS E TRABALHADORES CONCURSADOS.
A questão não se refere a um simples ajuste de produtividade, se assim fosse, o presidente do Banco deveria fazer mudanças no quadro de executivos que, a rigor, são os verdadeiros responsáveis pela produtividade da empresa. Além disso, os últimos resultados da instituição jogam por terra essa desculpa esfarrapada.
O que está em jogo é uma mudança absurda, covarde, resultado das maquinações de mentes psicopatas que têm por objetivo INTRODUZIR UMA ALTERAÇÃO LESIVA NO CONTRATO DE TRABALHA PARA PERMITIR A DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA DE QUALQUER EMPREGADO.
Precisamos nos manter atentos. FCH fez isso com os Petroleiros, O ex-Presidente Byron Queiróz, fez isso com os empregados do BNB – e, nesses dois exemplos, as demissões foram resultado de represália a fortes movimentos de GREVE.
O risco da Judicialização
É bastante claro que o presidente do Banco espera a judicialização – sabe do contexto difícil da justiça do trabalho, e sabe, também, que se conseguir uma vitória judicial (seu risco, se perder, é apenas ficar com as coisas como estão) vai introduzir uma mudança definitiva no contrato de trabalho através da jurisprudência. Agindo assim, está forçando os sindicatos a uma medida desesperada. Se conseguir seus objetivos, liquida o instituto do concurso público e fica livre para manipular e ameaçar as pessoas à vontade.
Num cenário de derrotas legais e judiciais, essa pode ser mais uma, e o presidente do Basa está jogando alto – tem mais gente na mira – embora, até o momento, toda a jurisprudência tenha sido favorável aos trabalhadores.
O teatro das negociações
A outra possibilidade é que, “do nada”, como já vem ficando manjado, se abram negociações e se retire da cartola um PDV funesto, rebaixado, e, quem não aceitar, será demitido pelas mesmas “motivações”, que serão preservadas ou “melhoradas” nas negociações. Ou seja, infiltrar no contrato de trabalho supostos motivos que permitam novas demissões de quem, bem, a gestão do banco desejar. Devemos atuar junto aos sindicatos para que não se deixe cair nessa cilada!
A resposta? GREVE!
Por isso a Diretoria da AEBA entende que o recurso à justiça deve ser utilizado apenas em último caso. Primeiro temos que convocar os sindicatos e realizarem um dia nacional de paralisação como preparativo para uma GREVE nacional dos empregados do Banco. A greve deve perdurar até que a proposta seja retirada da mesa. Haverá todo tipo de ameaças e argumentos:
Vão dizer que não é com você, mas é. Se trata de uma alteração no contrato de trabalho que valerá para todos os concursados.
Vão dizer que é para o Banco crescer. Não é, é apenas para a Diretoria permanecer em seu cargo.
Vão dizer que vai haver retaliação: pode ser que haja, desconto de salários, etc. Mas, se deixarmos isso passar, vai ser muito pior.
Temos que ter em mente que somos um só, somos o capital humano do Banco da Amazônia e qualquer ameaça a uma das categorias, é uma agressão a toda a instituição que, enfraquecida, tende a abrir brechas para a sua extinção. Há inúmeras medidas que provam que esse é o real desejo do atual governo, a exemplo disso, temos a MP 1052. São muitas armas apontadas para o Banco da Amazônia. O momento, mais do que nunca, é de nos unirmos em prol do enfrentamento de cada uma das ameaças que surgirem.
SOMOS CONCURSADOS, DIGA NÃO À DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA! GREVE JÁ!
Diretoria da AEBA
Diante da incompetencia para deburocraatizar a instituição, desenvolver tecnologia e processos enxuto para ser mail competitivo. Aqui no Centro Oeste do Brasil estamos no maior centro do Agronegócio do pais, e somos a Instituição que menos investe, tudo isso, porque somos morosos nos processos de credito, cadastros e linhas de credito com juros mais caros. Diante desse cenários e possivel ver o quanto o banco perde mercado.b