O Quadro de Apoio é uma invenção do Banco para melhor explorar os empregados.

Após essa pauta petulante da Diretoria do Banco, alguns colegas, mesmo de forma inconsciente, podem pensar que o “Quadro de Apoio” estaria exposto em maior grau a uma demissão. Por isso é importante saber o que é (o referido quadro) para os efeitos legais.

A rigor, o Quadro de Apoio NÃO EXISTE. Nunca existiu. Foi uma criação absurda, arbitrária e atabalhoada das diretorias anteriores e que gerou, além de uma enorme defasagem salarial, um sem número de casos de discriminação. Todos os integrantes do suposto quadro, dessa invenção das gestões do Banco, têm o status jurídico de empregados públicos, admitidos por concurso público.

Na verdade, essas pessoas têm sido vítimas de um processo de precarização interna de trabalho, que diferenciou os contratos para diferenciar os salários. Primeiro, a Diretoria criou um novo plano de cargos e salários e, com ele, esse quadro, depois, enquadrou as pessoas que achava que deveria, nesse quadro e, por fim, extinguiu o quadro, unilateralmente, através de uma resolução da Diretoria. Em seguida, passou a perseguir, bloqueou o acesso a funções, inviabilizou a ascensão profissional, porém sempre demandando dessas pessoas que trabalhassem da mesma forma que todos os demais empregados.

Na maioria das empresas, esse “quadro” foi incorporado nas carreiras principais, como reconhecimento de seu status, de fato e de direito, mas o Banco apenas quis incorporar os serviços e, assim, conseguiu por vinte e cinco anos ter mão de obra de bancário pela metade do preço.

Então, a situação é bastante simples. O Quadro de Apoio não existe, mas sim, apenas empregados públicos, concursados do Banco da Amazônia, com mesmo status jurídico do presidente do Banco e dos diretores que também fizeram concurso de nível médio para trabalhar no Banco.