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Senado questiona demissões em massa no Banco da Amazônia

Mídia repercute demissões imotivadas no Banco da Amazônia

Senador Plínio Valério (PSDB-AM) solicitou revisão do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) do Banco da Amazônia (Basa). Instituição está envolvida em diversas polêmicas nos últimos meses.

Os anúncios de demissões em massa de funcionários do Banco da Amazônia (Basa) pegaram os servidores de surpresa. Após registrar alta no faturamento e nos lucros do banco nos últimos anos, a política de desligamentos voluntários tem provocado o questionamento das autoridades.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) solicitou à superintendência do Basa a revisão do programa de enxugamento do quadro de empregados da instituição.

Em pronunciamento no plenário na quarta-feira (25), o senador alertou que a implantação do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) atingirá 302 engenheiros, além da demissão compulsória de 145 servidores que integram o quadro de apoio ao banco.

De acordo com Plínio Valério, a situação dos profissionais tende a se agravar ainda mais diante da crise social e econômica vivida no Brasil, provocada pela pandemia de Covid-19. 

Em suas falas, o senador criticou o programa de demissões proposto pelo Basa, afirmando que não há justificativa para os desligamento, pois a instituição, que atua no fomento regional na Amazônia, não passa por dificuldades financeiras, ao contrário, vem tendo lucros expressivos.

“Demissões são sempre traumáticas e se tornam ainda mais chocantes quando atingem servidores públicos concursados, todos eles com longo tempo de dedicação e esforço. Feitas as contas, constata-se que os lucros do Basa praticamente triplicaram nesses dois anos, e seus gastos com pessoal evoluíram menos de 4%. Enquanto isso, seus funcionários são atingidos por uma sequência de demissões coletivas, partidas da atual cúpula do banco, uma instituição federal”, ponderou o senador.

POLÊMICAS

O Basa tem estado no centro de polêmicas nos últimos meses. Em abril, o banco foi condenado a pagar multa de R$2,6 milhões ao Instituto Evandro Chagas (IEC) por assédio moral e desrespeito ao princípio do concurso público.

Já nos primeiros dias de maio, o Sindicato dos Bancários do Pará denunciou a demissão em massa de161 empregados do Quadro de Apoio do Basa até o dia 1º de julho. Destes, 139 seriam funcionários paraenses. 

Na denúncia, o sindicato afirma que o Banco da Amazônia defende uma previsão de economia de até 43% com as demissões e a contratação de terceirizados, mais viáveis economicamente para a empresa.

Fonte: DOL – https://dol.com.br/noticias/politica/724294/senado-questiona-demissoes-em-massa-no-banco-da-amazonia?utm_source=Instagram&utm_medium=Redes+Sociais&utm_campaign=DOL&d=1 

1 Comentário
  1. PODEROSO 2 anos ago
    Reply

    Veja o que esse Banco está devendo para os funcionários do Basa: PLR, 2001 nos tempos da Flora Valadares,2016 E 2017. PCCS( Plano de cargos e salários). Aproveitando essa oportunidade quero deixar escrito aqui que esses caixas eletrônicos do Basa a maioria não funcionam e é todos os dias, principalmente nas sextas-feiras. Égua, pô!!!!!, me erra é uma apurrinhação outra é so colocar o cartão pra sacar dinheiro, esses caixas malucos prendem o cartão. É so gente reclamando desses caixas malucos!!!!

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