Em Assembleia Geral, os bancários do Amazonas deliberaram, por maioria, pelo aceite às cláusulas econômicas da FENABAN, e, consequentemente, aprovação do ACT, mas, por REJEITAR o Acordo de PLR em função da redução apresentada pelo Banco, assim, os trabalhadores do Basa, no Amazonas, deflagraram greve por tempo indeterminado em 01/09.
Então, ao ver os trabalhadores do Amazonas levantarem a cabeça ao partirem para a luta por seus direitos, a diretoria do BASA em uma demonstração de total desrespeito aos seus empregados, de forma arbitrária e autoritária determinou que só assinaria o ACT, caso, o mesmo, fosse assinado juntamente ao Acordo de PLR. Atitude classificada pela categoria como uma chantagem vergonhosa, pois como pertencentes à mesma confederação do SINTEC-TO, a tomada de decisão no Amazonas afetaria a assinatura do acordo pela CONTEC.
“Denunciamos a diretoria do Banco da Amazônia por essa atitude vil, que fez com que os trabalhadores do Amazonas colocassem fim ao movimento grevista para não haver perdas ou amargarmos os prejuízos pelas consequências da não assinatura do ACT para a categoria, devido à perda da ultra-atividade advinda da reforma trabalhista. Mas, nossa resistência deve ser tomada como exemplo para os trabalhadores do BASA nos demais estados. Além de denunciar a diretoria do Banco por suas atitudes fascistas, denunciamos também as direções sindicais traidoras, apáticas, que já apostam no imobilismo da categoria com esse acordo bianual, isso tudo para que os trabalhadores não acreditem na própria força e no poder da unidade para alcançar resultados, para manter e conquistar direitos. Precisamos denunciar esse tipo de prática nefasta para o trabalhador bancário, que é levado ao conformismo incentivado por direções despreparadas e covardes, que deveriam se retirar de suas posições que em nada acrescentam às entidades e à categoria para as quais foram eleitos e às quais servem. No Amazonas, nós finalizamos a greve, mas, de cabeça erguida, por nos posicionarmos e por manter viva a luta contra os desmandos da diretoria do Banco. Conclamamos todos os trabalhadores contra todas as direções traidoras, as que estão à frente de entidades representativas dos trabalhadores e, a do nosso Banco da Amazônia. Vamos exercitar nossa capacidade de organização e mobilização para que nossas conquistas não sejam retiradas paulatinamente, a cada campanha salarial. Contem sempre com a nossa coragem e com a nossa luta.”. Afirmou a diretora regional da AEBA no Amazonas e diretora do SEEB-AM, Andrea Gonçalves.