Ato pró-democracia na Avenida Paulista – Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Há mais de um mês que bloqueios de rodovias, locautes, manifestações, acampamentos em frente a quartéis de várias cidades, além de intimidações, tiros em policiais e instalação de bombas no Distrito Federal, tem como objetivo um golpe de estado para construir uma nova ditadura. Isso ocorre à vista de todos e não devemos esperar, como se esperou do ministro da defesa recém empossado, da polícia de Brasília e de nenhuma estrutura estatal, exclusivamente a nossa defesa.
A AEBA entende que o ocorrido no dia 08 de janeiro, é mais um episódio da reação fascista em prol de um golpe de estado, que devemos contar com a força independente e autônoma das classes trabalhadoras para reagir a esse intento. Que não devemos contar somente com as instituições do estado, suas polícias e seus tribunais, para esse combate. Que o fascismo e suas manifestações devem ser contidas nas ruas, contrapostas pelas massas trabalhadoras, organizadas nas suas reivindicações próprias enquanto trabalhadores e trabalhadoras. Que o enfrentamento ao fascismo não deve ser feito nos rebaixando na luta pela defesa dos nossos direitos duramente conquistados e nem reafirmando e consolidando as perdas recentes em que formos mergulhados, muito menos pela nossa desmobilização e desorganização. Ao ficarmos “quietos”, “sem fazer barulho”, não vamos aquietar o “mercado”, o verdadeiro deus e chefe dos golpistas.
É na rua, na unidade das classes trabalhadoras em luta, que se combate o fascismo!
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