Na tarde desta Quinta-feira (13/07), Gilson Lima, presidente da AEBA (Associação dos Empregados do Banco da Amazônia), participou de uma importante reunião solicitada pela Associação e sindicatos de bancários, com o SEST. Na ocasião, a abertura dos trabalhos foi o seu discurso, destacando a enorme insatisfação dos empregados do banco e revelando um histórico de exploração, desrespeitos e humilhações enfrentados pela categoria. Entre os participantes estavam o represente dos empregados do BASA no CONSAD, Inálio Cruz, bem como, representantes do SEEB-AC, SEEB-AM, SEEB-MA, SEEB-PA, SEEB-RO e SINTEC-TO, da CONTRAF/CUT e da FETEC/CN/CUT.
Durante sua fala, Gilson Lima elencou os motivos dessa reunião, que em síntese são: que o BASA aplica os menores salários dos bancos federais, que quase a metade dos empregados não possui plano de saúde, bem como, é o único banco que o plano de saúde dos empregados não é patrocinado; que a maior parte dos empregados não possuem plano de previdência complementar e quem o possui, a maior parte está em litígio na justiça com a empresa; que a carreira técnica é perseguida no banco, os engenheiros não podem assumir funções de gestão e os engenheiros do PA não possuem ACT desde 2016, além de alguns dos serviços de engenharia serem feitos por leigos; que o banco assedia o Quadro de Apoio e quer demiti-los e quebrar o paradigma da demissão de empregados públicos concursados; que a política de pessoas do banco é empurrar seus problemas para a justiça do trabalho; bem como, elencou algumas das reivindicações dos empregados para o Banco da Amazônia, entre elas:
- Suspensão imediata da política de demissões: É solicitada a suspensão imediata da política de demissões tanto para o Quadro de Apoio quanto para os empregados não abarcados pela EC 103 (que deram entrada na aposentadoria antes de novembro de 2019).
- Reenquadramento do Quadro de Apoio como Técnicos Bancários nível 8
- Assinatura de Acordo Coletivo de Trabalho com os engenheiros do Pará, além da garantia de acesso de todos os engenheiros a cargos de gestão, bem como, o respeito às suas atribuições técnicas.
- Expansão do banco para atender aos desafios de sua função social: duplicação do número de agências, um aumento de 30% na quantidade total de empregados e um aumento de 25% nos Técnicos Científicos. Além disso, a convocação de todos os concursados, dentro do limite já autorizado pelo SEST.
- Aumento significativo no reembolso saúde, para retomar a responsabilidade do banco com a saúde dos seus empregados;
- Implantação de um novo PCCS (Plano de Cargas, Carreiras e Salários), para corrigir as distorções salariais e de funções comissionadas.
- Garantia dos direitos dos participantes da CAPAF que há anos foram conquistados judicialmente.
As palavras do presidente da AEBA refletem a insatisfação generalizada dos empregados do Banco da Amazônia e a exigência das mudanças prometidas para todos os trabalhadores da instituição.
Em respeito a essa esperança de mudança dos nossos associados, a AEBA investe na negociação com a gestão do Banco e com o novo governo, mas alerta que só a unidade, organização independente e forte mobilização é o que fortalece a resolução positiva de seus interesses.
Confira a íntegra da fala de Gilson Lima:
Nem bem esse novo presidente do Basa de nome Leza, assumiu o cargo, está querendo demitir todos as funcioinários do Quadro de Apoio. O cara não tem nem um mês, já vem sacanear com o pessoal do QA. Procure o que fazer presidente. Somos funcionários há mais de 38 anos que demos vida a esse Banco e o senhor vem querer estragar as nossas vidas.Me erra