Banco da Amazônia

AEBA se solidariza com os empregados do Banpará

Na campanha salarial de 2011, os empregados do Banco do Estado do Pará obtiveram, já no terceiro dia da greve nacional, 29/09, uma proposta que foi referência em todo o Brasil, considerando as grandes conquistas de caráter econômico e social agregadas ao acordo. Foram mais de sete horas de negociação, e o acordo construído entre representantes do Banco e dos trabalhadores, foi votado em assembléia com forte adesão dos empregados. Certamente, um momento histórico para os funcionários do Banpará.

Infelizmente, quase dois meses depois do episódio relatado, os trabalhadores do Banco foram surpreendidos com a notícia de que aquele acordo teria pontos editados de forma unilateral pelos representantes do Banco na negociação. Segundo relatos colhidos do blog da Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará – AFBEPA, “a direção do Banco afirmou que não reconhece e não se dispõe a cumprir quatro pontos já acordados na reunião do dia 29 de setembro”.

Essa não é a primeira atitude desrespeitosa e mentirosa do governo Jatene. Os profissionais da educação fazem uma forte greve, onde, frente a legitima reivindicações para que o governo Jatene cumpra a lei e pague para os professores o piso nacional da categoria, a Justiça do Estado, declarou a greve ilegal, mesmo assim os trabalhadores se mantiveram firmes, lutando contra a intransigência do governo Jatene.

A Associação dos Empregados do Banco da Amazônia – AEBA solidariza-se com os empregados do Banpará e com a AFBEPA nesse momento. Nosso entendimento é de que a atitude da Diretoria do Banco e do Governo Jatene representa uma gravíssima tentativa de golpe, ofensiva a nossa categoria e aos trabalhadores em geral. Apoiamos os trabalhadores do Banpará e sua Associação para que, na ocasião da Assembléia marcada para a próxima terça-feira, dia 22, às 18h, na sede do SEEB-PA, os trabalhadores posicionem-se no sentido de pressionar a Diretoria do Banco a fazer valer o acordo estabelecido com as entidades representativas. Afinal, ACORDO É PARA SER CUMPRIDO! NENHUM DIREITO A MENOS!

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