Banco da Amazônia

PLANO DE NEGÓCIOS: que o bom senso prevaleça




O recente pacote lançado pelo Banco da Amazônia para reestruturar as agências, no sentido de aperfeiçoar a efetivação dos negócios da empresa, tem causado uma desmedida preocupação entre os empregados.

 

A medida ainda suscita controvérsias e dúvidas, sendo a mais comum delas, o destino que será dado aos empregados excedentes e/ou aqueles que estão perdendo ou irão perder vantagens remuneratórias.

 

A primeira manifestação da AEBA, há uma semana, na apresentação do Novo Plano pelo Banco, foi de expectativa, mas também de alerta e atenção para a defesa dos direitos dos empregados afetados por estas medidas.

 

A AEBA não tem ainda uma avaliação completa do impacto do Novo Plano e continua em busca de elementos, para que se possa fazer uma avaliação mais consistente do cenário.

 

Como se sabe, mudanças organizacionais dessa natureza provocam uma série de tormentos na vida de um empregado, principalmente, naqueles que já se estruturaram há bastante tempo em determinada localidade. Entre elas, a questão habitacional, com relação ao cumprimento de contratos de aluguel e/ou pagamento de parcelas da casa própria, a questão escolar dos filhos e, em alguns, até do próprio empregado, que estão em pleno calendário letivo, enfim, são problemas difíceis de resolver, sobretudo, levando em conta a redução do orçamento familiar.

 

É preciso avaliar bem o alcance do projeto. Será que o Banco vai atender melhor a comunidade com a adoção dessas novas medidas? Será que a excelência por natureza que tanto se prega vai melhor atender aquele que mais precisa do Banco: o amazônida?

 

O direito do trabalhador foi conquistado com muita luta e, portanto, não pode ser simplesmente retirado para melhorar o resultado da empresa. Mas ainda há tempo que situações sejam revistas para não prejudicar direitos adquiridos. Assim, esperamos que essas medidas não fiquem inflexíveis ao ponto de desconsiderar o sagrado direito do trabalhador.

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