Banco da Amazônia

Banco da Amazônia mantém silêncio e não apresenta nova proposta

Chegamos ao 22° dia de greve no Banco da Amazônia e, até agora, 12h deste dia 19 de outubro o banco não chamou a Comissão de Negociação para uma nova rodada e a revisão dos patamares estabelecidos anteriormente, e já rejeitados pela categoria. Conforme divulgado anteriormente, sabemos que já podemos avançar em questões como o formato de distribuição da PLR e sobre os dias parados.
 
Em reunião na porta da Matriz do Banco com os empregados, representantes do Sindicato, da Contraf-Cut e da AEBA discursaram para todos os que ali se encontravam, que entenderam a importância de nos mantermos com força e unidade no movimento grevista, diante da postura intransigente da direção do Banco da Amazônia.
 
Apesar de ainda as entidades sindicais não terem sido notificadas pela justiça, a Comissão de Negociação dos Empregados do Banco confirmou o ajuizamento de dissídio de greve, cujo objetivo do banco é declaração da abusividade do movimento. As entidades reforçam que a categoria continue firme na luta e que não se deixe intimidar por ameaças, que procure o Sindicato para denunciar, pois a entidade tomará as providências necessárias para que a categoria continue a exercer seu direito à greve que é assegurado pela Constituição Federal a todos os trabalhadores.
 
Para Sérgio Trindade “Os problemas do Banco estão diretamente ligados a uma gestão que adotou um modelo ineficiente e inadequado para a realidade da instituição. Não permitiremos que os empregados sejam os mais penalizados por isso, queremos reconhecimento, valorização e respeito. Está nas mãos do banco resolver essas pendências, dialogando com as entidades que representam os legítimos interesses dos bancários. Ao invés disso, vemos o banco buscar mais acirramento, ajuizando ações para tentar derrotar a luta dos bancários no judiciário” pontuou Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato e coordenador da comissão de negociação dos empregados do Banco da Amazônia.
 
“A preocupação do Banco nesse momento não deveria ser a de formalizar ameaças, mas sim a de priorizar soluções para o caos vivido entre a relação funcionalismo e direção, em muitas agências a situação é considerada insustentável pelos empregados, durante visitas às agências no mês de setembro pudemos perceber a insatisfação dos empregados e o anseio por mudanças onde a questão salarial é importante, mas não podemos esquecer a necessidade de avançar no combate ao assédio moral e nas questões sociais, de saúde e segurança de uma maneira geral”. Ressaltou Roosevelt Santana, diretor da Fetec-CN e da AEBA.
 

 A bola está com diretoria do Banco da Amazônia.

Nova assembléia hoje, às 18h na sede do Sindicato dos Bancários.

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