O que a AEBA pretende fazer com relação ao ASSÉDIO MORAL que está acontecendo na GESUP.

Vi o material apresentado no painel sobre a CASF e gostaria de saber quais encaminhamentos serão tirados.

PLANO DE SAÚDE
Venho acompanhando as reclamações dos associados da CASF, oriundas do pessoal da ativa do BASA, principalmente naquilo que diz respeito aos benefícios de um modo geral (as reivindicações do interior, são mais frequentes), e no que tange o valor mensal e os reajustes correntes, previstos em lei e na forma estatutária. De certa forma, e num raciocínio simples, as críticas procedem, mas ao analisarmos com mais profundidade a questão, vamos verificar que inúmeros fatores contribuem para impingir a nós todos esta angústia, sem que isso possa ser debitado, a priori, a atual administração. Vejamos alguns exemplos: os custos dos serviços médicos e assemelhados, bem como do material usado nos tratamentos ambulatoriais não preservam identidade alguma com a inflação do período, calculada pelo governo; o padrão remuneratório atual do Banco da Amazônia foge dos valores condizentes com uma Empresa responsável pela aplicação da maioria dos recursos financeiros destinados ao desenvolvimento desta rica Região. Além disso, está muito abaixo dos níveis de instituições bancárias federais similares, isto porque os valores salariais foram imperdoavelmente achatados ao longo destes 20 anos, por administrações autoritárias que esqueceram o seu principal item: os recursos humanos. Estes dados já seriam suficientes para, com certa prudência, analisar a situação da CASF. Porém, temos ainda a dependência do Plano de Saúde do BASA e a falta de atualização dos reembolsos mensais devidos aos seus participantes que estagnaram desde 2008. No primeiro, caso poderíamos iniciar um trabalho participativo visando instar a área federal sobre a nossa exclusão do apoio financeiro à saúde, uma vez que os outros entes federais similares são aquinhoados. Na questão do reembolso mensal, vamos lembrar e arguir que as empresas que investem na saúde de seus empregados ganham duas vezes: com saúde, os seus empregados trabalham satisfeitos e produzem a contendo; os recursos gastos com a saúde serão descontados no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. Não existe benevolência do patrão, como pode parecer. Sendo assim, urge se mobilizar para conseguir a atualização do reembolso no curto prazo, porque a pauperização dos salários está chegando à exaustão. Na conjuntura atual estes são os aspectos que devemos colocar em pauta para assumirmos um projeto de médio prazo em busca do fortalecimento de nossa CASF. Os detalhes irão surgindo no decorrer e no calor das discussões e encaminhados para encontrarmos as respectivas soluções. Mesmo diante de tamanho desconforto não encontramos justificativas para se evadir e procurar arrego em outro Plano, considerando que o desembolso mensal é equivalente e os benefícios quase sempre diferenciados. O sistema cooperativo UNIMED, para usar o mais citado, no caso de um participante na faixa de 50 anos, oferece planos com mensalidades variáveis, dependendo da localização e do tipo do benefício. Na CASF não há esta distinção, o benefício é único, independente do domicílio do segurado; há outras diferenciações que devem interferir na escolha que, feita de inopino, sem os resguardos apropriados, podem trazer graves consequências no futuro. Esperamos que todos nós, associados da CASF, tenhamos plena consciência dessa grave situação que precisa ser equacionada no menor tempo possível.

Ouvi dizer que vão chamar muitos concursados do último de 2012.Estão sabendo de algo?

Caro Sílvio,

É realmente delicadíssima a situação da CASF, por isso, considero muito sensata sua posição sobre o assunto. Não dá, simplesmente, para radicalizar atitudes pró ou contra. Agora, entendo que alternativas precisam ser buscadas urgente e incessantemente, para evitar que o plano chegue à completa inviabilidade. Assim, já que o crescimento das receitas está seriamente comprometido, precisamos trabalhar ainda mais a redução das despesas. Nesse sentido, sugiro abrirmos uma discussão com os atuais gestores da CASF, no sentido de REDUZIREM SEUS PROVENTOS, SEU PRO-LABORE. Não são nossos colegas? A Caixa não é nossa (deles inclusive)? Então, será que não poderiam abrir mão de parte de seus ganhos na gestão de nossa Caixa? Outra sugestão, visando angariar recursos, além da continuidade das gestões junto ao Banco visando aumentar o reajuste do reembolso: Que tal fazermos uma rifa (de uma moto, um computador, passagens aéreas para um passeio com direito a acompanhente, por exemplo), para angariar fundos, que seriam repassados à CASF. Nada de COTA EXTRA, considerando os altos desembolsos que já fazemos mensalmente. Precisamos muito SALVAR A CASF, por tudo o que já foi amplamente exposto e discutido neste espaço. Já nos basta o PROBLEMA CAPAF, ainda corrente e asfixiante.

É se suma prioridade o assunto CASF, mas de nada vai adiantar só discutirmos, pois o Banco não está nem um pouco interessado em rever esta situação. AEBA e demais colegas. Para revermos a situação da CASF é preciso que o Banco entre na discussão. Essas discuções no ENEB e demais fóruns não terão força, uma vez que não se tem interesse de implementar. Só teremos força se ameaçarmos a saída em massa ou migrarmos em conjunto para outro plano, pois aí os que ganham R$ 13.000,00 da CASF vão se preocupar em manter seu salários altos e procurarão uma solução. Silvio, suas intenções são boas mas esbarram na má vontade do Banco e da diretoria da CASF. Vamos analisar por esta ótica também. Não adianta eleborarmos o melhor plano de reestruturação se não conseguirmos implementar.

Teremos que resolver o entrave do Quadro de Apoio, pois sem promoção não dá para aguentar as despesas da CASF que leva o meu salário quase todo, sem falar no reajuste que é além do que nos é dado todo ano.

Socooorrooo!

O problema da CASF não é atendimento, não é qualidade do serviço. E, sim, de preço. Nosso salário está rebaixado. O sindicato vota por uma proposta absurda de salário. Meu irmão tem UNIMED e não reclama. Hoje eu pago de CASF 1.000,00 já com o reembolso. Então AEBA, reflita. Da mesma forma que você fez convênio com a UNIODONTO, tente conversar com algum Plano de Saúde. Seja UNIMED, AMIL, qualquer uma de qualidade.

PREZADO SILVIO.

Aprecio sua opinião, mas receio que não contemple os anseios da categoria. Como no caso CAPAF, se contribuíssemos para a mesma estaríamos financiando a incompetência já verificada. Ou seja, nós, principalmente os mais novos e os que residem no interior, estamos financiando para a CASF um verdadeiro latrocínio ( roubo seguido de morte ), pois contribuímos sem saber se poderemos usufruir doravante, com o risco de precisarmos usar no interior e não termos médicos conveniados.
A CASF é um plano caro, e pedir que olhemos pelo lado coorporativo, se torna difícil, pois os salários dos funcionários mais novos estão muito achatados. Creio que não é uma questão de má vontade, mas sim de conseguirmos sobreviver com este provento tão diminuído, e qualquer valor que podemos economizar já representa uma folga nos orçamentos dos pais de família.
Os funcionários mais novos também estão padecendo com esta política de congelamento. Não podemos puxar a cadeira debaixo dos pés daqueles que estão com a corda no pescoço. Pense nisso. Abraços.