Pessoal,
Sugiro que esse canal de comunicação via AEBA continue, mesmo após o término da greve. Está dando muito certo. Aqui podemos lançar nossas opiniões e conversar com os colegas à vontade, sem a preocupação com o "dedo-duro", coisa que seria improvável via rede corporativa. Enquanto estivermos confiantes nos dirigentes da AEBA, poderemos ficar tranquilos. Estou certa?

E lamentável, me deixa envergonhado, os colegas TC’s do BASA, se venderem por diárias e quilometragens que receberão do Banco, durante a greve, pensam eles que estarão lucrando com isso, e não vêem que quem mais lucra com isso é o Banco, pois ficaria mais caro para o Banco locar carros de uma empresa particular, e besta somos nos pensado que estamos ganhando bem, que na verdade, essas diárias e quilometragens são apenas para custear as despesas que temos nas viagens, e a vezes não são suficientes nem para pagar o conserto do carro, e se ficarmos doente?, estaremos lascados, aposentaremos recebendo uma miséria, ganhamos aproximadamente 1/3 dos TC’s da CAIXA, por isso convoco todos os TC’s para se manifestarem, a hora e agora.

Quero solidarizar-me com os colegas que corajosamente participam desta luta em defesa de sua honra, dignidade e valorização do seu trabalho e também do Banco como instituição. Em Paragominas temos um grupo que está fielmente engajado nesta luta e segundo nossos princípios, quando se põe a mão no arado, não se olha para trás. Quanto aos colegas que temem por seus cargos, esclarecemos que se não lutarmos agora, eles perderão os cargos e o emprego. Quanto ao dissídio, será que não podemos confiar na justiça do trabalho? passamos a vida toda sendo engabelados por propostas e acordos que nos deixaram a pensar que somos mesmos meios bancários, então a justiça determinará que categoria realmente somos e não podemos temer a decisão tomada olhando os funcionários dos correios, no Brasil só existe uma empresa de correios, já bancos públicos, com exceção do Banco da Amazônia e BNB, suas cláusulas específicas, já estão resolvidas, então vamos constatar em que categoria somos enquadrados, já que sé depender dos governantes ou dos dirigentes, sempre seremos tratados como estamos sendo agora, sem respeito, sem importância e sem valorização dos nossos serviço.

Colegas, o mínimo exigivel para o acordo deste ano, é o que foi oferecido ao BNB, vejam na proposta que o piso foi igualado ao do BB, é fácil resolver basta os burocratas do alto escalão quererem, lanço uma dúvida: O QUE DEMORA MAIS, UMA PROPOSTA DECENTE POR PARTE DO BANCO OU UM PROJETO DO FNO LIBERADO????

Caros colegas,
vamos continuar firmes e fortes na luta, na greve; na matriz, agencias e postos, pois este INTERDITO PROIBITÓRIO que a Diretoria conseguiu, ontem, serve apenas para tentar enfraquecer o movimento.Temos que retornar ao trabalho somente depois que os emprgados forem respeitados com uma proposta digna de nossa dedicação ao Banco da Amazônia!
Hoje bem cedo,às 6h30, já enviaram-me mensagem avisando que as faixas foram retiradas e estamos livres para entrar.... Esquecem que a GREVE é um direito constitucional !

Estamos recebendo salários defasados e estamos sendo tratados como bancários de segunda classe. Enquanto a CAIXA e o Banco do Brasil estão com os melhores salários, nós do Banco da Amazônia pagamos o preço das más decisões da alta diretoria. Peguem o lucro do BB 2010 (11,7 Bilhões) e dividam pelo número de agências (5.000) = 2.340.000,00 Agora peguem o lucro do BASA 2010 (142,2 Milhões) e dividam pelo número de agências. (101) = 1.407.920,79. Agora verifiquem a tecnologia, os sistemas que "funcionam" em cada um dos bancos. E coloquem na balança as horas extras que são pagas aos funcionários do BB, horas extras que fazemos de graça.

Agora a questão é: nós devemos pagar o pato pela decisão do plano de negócios que tirou o Banco da Amazônia de um lucro de 215,9 milhões em 2008 para o estado atual? Nós somos capazes, nós damos nossa força de trabalho por um salário muito menor. Não somos bancários de Segunda classe e merecemos o melhor! Esse é o pensamento!

Só para que os decepcionados colegas guerreiros do Pará,do Acre,e outros,não fiquem sós na decepção, informo que,ontem, realizamos uma pequena assembléia ,com nossa pequeníssima tropa de 20 funcionários, dos quais 16 compareceram.A pauta era se devíamos ou não nos solidarizar com os demais colegas em greve e também paralisar esta agência.A reunião foi mediada pelo SEEB-SP.Num primeiro momento houve um alento quando o diretor Ernesto disse:"Sendo uma greve que vai beneficiar a todos,voces já deviam ter entrado desde o começo."Beleza !Era isso que eu,Ronaldo e Carliane votamos logo no início do movimento.Mas,na sequência, veio o balde de água gelada:"Eu aconselho voces a aceitarem a proposta porque em 89,97 e 2004 nós perdemos tudo nos dissídios do Banco do Brasil e nunca se sabe o que o juiz vai decidir...".Em suma, vamos ,doravante, aceitar qualquer coisa,vamos recolher os rabos no meio das pernas,nunca mais vamos discutir qualquer proposta que nos seja apresentada.Tudo para evitar a qualquer custo ir a dissídio.Esse foi o conselho de um sindicato que deveria ter analisado essa proposta e se colocado de pronto contrário a ela.Estamos muito mal de representação sindical.Aqui e alí pipocam posições como essa do SEEB-SP, aparentemente puras, comedidas, responsáveis,mas que a meu ver injetam subliminarmente nas mentes menos arrojadas a idéia de que chegamos até aqui,já foi um lucro; daqui prá frente devemos recuar em nome da prudência.Colegas, o Ronaldo não esteve na votação,mas deixou clara sua posição pela greve.A Carliane votou contra e,portanto,só eu votei a favor da paralisação.Colegas,o tribunal não pode oferecer menos do que o Banco já ofereceu.Então vamos até o fim, mesmo que tenhamos prejuizo
no tribunal.Mesmo porque o maior prejuízo é a desmoralização de aceitar a proposta do Banco agora.
Até breve

João Peron Correa de Mattos
Diretor Regional da AEBA-SP/Brasília

Por isso que entrei (Junto com vários outros Engº e Veterinários) com uma ação para receber o piso salarial da categoria conforme Lei 4950A-66 Piso Salarial, vários já estão recebendo o piso (sal. Base) de 6 mínimos para jornada de seis hs trabalhadas, sugiro que façam o mesmo, minha ação já está na fase final de prestação de contas com a justiça que está pagando o salário da categoria já recebemos o retroativo, sendo assim sugiro que façam o mesmo, só que a categoria desunida não consegue nada.

Devemos manter firmeza em nossa JUSTA reinvindicação, o realinhamento de piso salarial do primo pobre dos bancos federais deve ser nosso foco, as defasagens sofridas, não por nossa culpa e sim pela má ou inconpetente gestão do próprio Governo - nosso patrão - em suas Políticas Públicas de Desenvolvimento Sustentável que tornaram distante as metas estabelecidas para o Banco, prejudicando a base capilar operacional e aí.....querem que NÓS TRABALHADORES paguemos o pato?! mais do que já pagamos!

O cenário mundial e local do mercado financeiro sinaliza dificuldades para os Bancos com pouca credibilidade - assista os jornais televisivos - o nosso Banco é responsável pelo desenvolvimento sustentável da Amazonia Brasileira, dita pulmão do mundo, por isso deve ser exemplo de respeitabilidade e responsabilidade com o Patrimonio e a Sociedade Nacional Amazônida, do qual seus empregados são os atores principais neste cenário desenvolvimento responsável junto a crise que se desenrola.

As trincheiras da dignidade foram erguidas e cabe aos empregados do Banco da Amazonia sustentá-las e honrá-las perante aos diversos escalões do Governo e principalmente à opinião pública.

AVANCEMOS

BASA – DIAGNÓSTICO – PARTE 01/10
SIGLA E LOGOMARCA
I - Apresentação
Sou aposentado do BASA há 15 anos. Saí no dia 30/08/1996 (sexta-feira) e no dia 02/09/1996 (segunda-feira) já estava trabalhando, agora ministrando aulas de conhecimentos bancários e matemática financeira em cursos preparatórios para bancos, atividade essa que até hoje desempenho. Em concursos mais especializados, porém raros em Belém, ministro também a disciplina mercado financeiro. Nesses 15 anos de aposentado me dediquei com muito mais afinco às questões da CAPAF e superficialmente às questões do BASA. Neste ano passei a trabalhar na assessoria da AEBA, o que exigiu, por força da função, uma atualização do que se passa no BASA.
II – O BASA não mudou
Reencontrei o BASA como deixei há 15 anos, apesar do avanço significativo dos mercados interno e externo, cuja base se sustenta na tecnologia de informação e seus avanços vertiginosos no mundo inteiro. Meus comentários, porém, nesta parte 01 de 10 (para não se tornar enfadonho), ainda não será sobre a área de tecnologia de informação, que será objeto de análise nos próximos artigos, mas sim sobre a sigla e logomarca do BASA.
III - Sigla
A sigla BASA foi substituída, em 2002, pelo nome Banco da Amazônia. Dias atrás pedi a um taxista pra me deixar no Banco da Amazônia da Almirante Barroso. Percebi que ele ficou em dúvida e corrigi para BASA e ele exclamou: já sei! A sigla BASA é tão forte que, passados quase 10 anos, o nome Banco da Amazônia ainda não se consolidou no mercado, sendo confundido com Banco do Amazonas, de nosso vizinho Estado. Ano passado, em artigo sobre o BASA e a CAPAF, discorri em um parágrafo sobre esta questão e concluí que houve erro de marketing, não corrigido até agora.
III - Logomarca
Quanto a logomarca, constituído pela letra “A” com traço em forma de onda, não tenho observado nenhuma dúvida, representando muito bem o BASA. Por sinal, gosto mais desta logomarca do que a anterior.
IV – Conclusão
Devem ser deixado de lado orgulhos nefastos à imagem do Banco, bem como os argumentos pífios para as mudanças levadas a efeito, com retorno imediato, oficialmente, da sigla BASA, aproveitando, inclusive, o lado positivo representado pelo atendimento ao costume da comunidade e do mercado de tratarem o Banco da Amazônia pela sigla BASA.
Obs.: no próximo artigo falarei sobre a crise de identidade que o BASA vive permanentemente