Banco da Amazônia

Bancários do Pará e Amapá farão nova passeata na quinta







A assembléia organizativa da greve dos bancários do Pará e Amapá realizada ao final da tarde desta terça-feira, 6, aprovou uma moção de repúdio ao Banco do Brasil por ter enviado cartas aos seus funcionários, em todo país, dizendo que banco está aberto ao diálogo e que por esse motivo os trabalhadores deveriam se retirar da greve e voltar aos trabalhos.

O banco não apresenta no comunicado nenhuma proposta capaz de retirar seus empregados da greve, o que demonstra ser esse tipo de atitude um reconhecimento da força da greve dos funcionários do BB em todo Brasil.

Passeata em Belém

A assembléia desta terça-feira aprovou também a realização de uma nova passeata dos bancários em Belém. A atividade será nesta quinta-feira, 8 de outubro, com concentração a partir das 8h, em frente à agência do Banco do Brasil, na Av. Pte. Vargas.


Fenaban

Os negociadores da Fenaban ainda não deram resposta ao Comando Nacional a respeito da reunião dos presidentes dos bancos, que seria realizada nesta segunda-feira (5). O anuncio desse encontro havia sido feito na última rodada de negociação, realizada na sexta-feira (2).

Os negociadores da Fenaban disseram que encaminhariam as simulações discutidas aos bancos e quem decidiria seriam os presidentes das instituições. Mas até agora, nenhuma novidade.

 

Apoio do Congresso

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou na segunda-feira (5) carta a todos os deputados federais e senadores da República para denunciar a intransigência dos bancos nas negociações sobre a Campanha Nacional dos Bancários, pedir apoio à greve e solicitar que intercedam junto às instituições financeiras, "a fim de que retomem imediatamente as negociações e apresentem uma proposta decente aos trabalhadores para resolver o impasse".

A Contraf-CUT afirma na carta aos parlamentares que o sistema financeiro, "o setor mais lucrativo da economia brasileira, que lucrou R$ 19,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, não pode desrespeitar quem produziu esses resultados gigantescos, às custas da pressão de metas abusivas e de assédio moral". E acrescenta que a intransigência "revela falta de responsabilidade social dos bancos não somente com os seus trabalhadores, mas também com os clientes e a sociedade, que sofrem igualmente com a cobrança de altas taxas de juros, tarifas exorbitantes, filas intermináveis e insegurança nas agências e postos de atendimento".

Fonte: Bancários PA/AP

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