Foi instalado o processo de negociação da Campanha Salarial no Banco da Amazônia. Em reunião hoje pela manhã, a empresa já oficializou que vai seguir o acordo da Fenaban com exceção a questão da PLR. Estiveram presentes na reunião o vice-presidente da Contraf, Milton Rezende, o secretário de Organização da Contraf CUT, Carlindo Dias, o presidente da AEBA, Sergio Trindade, que também esteve representando a Fetec-CN, Seeb-Ma e o presidente do Seeb-PA/AP, Alberto Cunha, além da Comissão de Negociação Banco, encabeçada por Vitor Magalhães.
Na mesa, as entidades mostraram a importância da negociação das cláusulas específicas, temas permanentes que interferem diretamente no dia-a-dia do empregado do Banco. As entidades também cobraram da empresa cláusulas pendentes, já debatidas e que ainda não foram acordadas, como negociação das dívidas dos empregados, ponto eletrônico, maior participação do Banco no custeio do plano de saúde, entre outros.
A próxima rodada já ficou acertada para o dia 17 de setembro, quando o Banco se comprometeu a apresentar novas proposições em cima do que já foi entregue pelas entidades.
Após a sinalização do Banco, os representantes dos trabalhadores afirmaram que é fundamental que os empregados estejam unidos e atentos às deliberações do calendário de atividades de mobilização nacional, na tentativa de garantir novas conquistas e sensibilizar a diretoria do Banco para as reivindicações já apresentadas. A mobilização e unidade dos empregados do Banco da Amazônia têm grande importância para que consigamos avançar nas negociações. É preciso garantir todas as cláusulas negociadas na Mesa Única com a Fenaban, inclusive o pagamento total da PLR, além de novos direitos para os trabalhadores.
Negociações com a Fenaban – Até agora o processo de negociação com os banqueiros ainda é incipiente. Na primeira rodada, ocorrida no dia 27 de agosto, foi definido o calendário inicial de reuniões. Também ficou estabelecido que as negociações serão realizadas em blocos temáticos. A segunda reunião com a Fenaban ocorreu nesta terça-feira, 2, em São Paulo e teve como principal tema o combate ao assédio moral. Os bancários querem um acordo específico para acabar com esta prática nos bancos, mas as discussões não foram encerradas nesta rodada e continuam na próxima segunda e terça-feira, dias 8 e 9.
O objetivo dos bancários é sensibilizar a população em geral e denunciar as práticas abusivas dos banqueiros, que exploram simultaneamente trabalhadores e clientes. Alguns dos principais eixos da Campanha Salarial 2008 são: aumento real dos salários; mais bancários e menos filas; segurança contra assaltos e menos juros e tarifas.
