Primeira rodada de negociações específicas no Banco da Amazônia foi realizada nesta segunda-feira (6) e garantiu assinatura do pré-acordo que mantém a data base e prorroga a validade dos termos do ACT 2009/2010 até assinatura do novo acordo coletivo. Próxima rodada será no dia 10 e vai discutir Saúde, Segurança e Condições de Trabalho.
Porém, o Banco da Amazônia não se posicionou ainda sobre seguir o acordo geral da Fenaban. Segundo os membros da comissão que representam o Banco, esse é um ponto que merece, ainda, várias consultas por parte da diretoria da instituição, que tem reunião agendada com o DEST para o próximo dia 14/09, a fim de avaliar as condições da empresa para cumprir as cláusulas do acordo da Federação dos Bancos.
“Fizemos questão de reivindicar as mesas de negociação em tempo integral no Banco da Amazônia para deixar claro que a nossa intenção é ir a fundo nesse processo de negociações, para que possamos chegar a um acordo que contemple os anseios da categoria”, afirma Sérgio Trindade, vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá e da Fetec-CN, coordenador da comissão dos empregados na mesa específica.
Providências – As entidades representativas dos trabalhadores cobraram na reunião desta segunda-feira providências do Banco da Amazônia quanto às condições de trabalho e de segurança na agência Ananindeua-Castanheira, onde ocorreu um assalto na última quinta-feira (2) que deixou a unidade com a porta de segurança estilhaçada e um segurança ferido. A unidade está funcionando, mas os empregados reclamam da falta de condições para trabalhar.
Diretores do Sindicato, da AEBA e da Fetec-CN estiveram no local logo após o assalto e constataram as precariedades físicas e de segurança para o funcionamento da agência. O relatório das entidades será entregue mediante oficio ao Banco da Amazônia cobrando soluções urgentes para a referida agência.
“A segurança dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias é muito séria e, por isso, exigimos respostas concretas do Banco da Amazônia para o caso da agência Ananindeua-Castanheira. Sabemos que os empregados daquela unidade estão temerosos e não podemos deixar que eles trabalhem em condições precárias. Esperamos que o Banco tome suas providências o quanto antes, pois, caso contrário, não nos restará outra saída senão fechar a agência”, afirma Rosalina Amorim, presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e Amapá.
Fonte: Bancários PA/AP