PA I, PA II e Maranhão sofrem com a demora na entrega dos cartões alimentação.
Descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho o Banco da Amazônia submete mais uma vez os seus trabalhadores a condições críticas. Tudo isso por conta da mudança da prestadora de serviços do benefício alimentação, o que tem causado transtornos enormes, como o cerceamento de um dos seus direitos básicos, à alimentação. A grande maioria dos trabalhadores das agências da capital e interiores dos estados do Pará e Maranhão ainda não recebeu o seu novo Cartão Alimentação.
Como agravante, além da demora na entrega dos cartões, os trabalhadores estão sofrendo discriminação, pois primeiramente foram confeccionados os cartões dos empregados lotados da Matriz, ficando para segundo plano todo o contingente que será atendido pela nova empresa.
No Maranhão, por exemplo, há informações que apenas uma rede de supermercados está credenciada para atender à nova empresa, contudo, já informou ao público que a partir de 08 de maio, não mais o atenderá.
O SEEB-MA e a AEBA já procuraram a Gerência de Recursos Humanos para cobrar providências urgentes para a resolução dos problemas desencadeados com a troca da empresa, que já apresenta uma problemática enfrentada com a prestadora anterior, as restrições na rede credenciada.
Mais uma vez o Banco da Amazônia peca em suas iniciativas, em comunicado pelo correio interno, o Banco afirmou que “Com base na Lei nº 8.666/1993, a nova contratada é a empresa TICKET SERVIÇOS S/A, segunda colocada no pregão eletrônico nº 2012/009, com a qual o Banco está ultimando as tratativas para a confecção e entrega dos cartões, com os respectivos créditos dentro do prazo legal”.Como se o trabalhador estivesse em uma situação cômoda e pudesse aguardar o “prazo legal” que sequer, foi determinado.
A cesta alimentação é o complemento mensal das despesas do empregado do Banco da Amazônia, que mais uma vez “vai ter que se virar”, diante das irresponsabilidades da instituição, o que a Diretoria do Banco, a Gerência de Recursos Humanos parecem não entender é que “quem tem fome, tem pressa”, os bancários e bancárias estão desamparados, isso, por tempo indeterminado.Mais um absurdo, com o qual o trabalhador terá que lidar.