A reivindicação das ruas chegou aos sindicatos!
Centrais Sindicais marcam o dia 11 de julho como Dia Nacional de Lutas e de Greve para reivindicar e somar forças com o Brasil que acordou!
O Brasil está mudando, mas é preciso estar vigilante e atento as artimanhas dos governos. O plebiscito sobre a reforma política não foi o pedido das ruas, é uma manobra do Governo Dilma para esconder e não prestar contas do porquê se gastou R$1,3 bilhões em um estádio e o governo querer privatizar os Hospitais Universitários. Entretanto, a mobilização das ruas fez o Congresso Brasileiro trabalhar mais em 3 dias do que trabalhou nos últimos 10 anos. O governo recuou com a PEC 37, com a “cura gay” (que o projeto era do PSDB, mas Marco Feliciano é da base aliada do governo Dilma), aprovou a lei que transforma corrupção em crime hediondo (esse projeto já existia há muitos anos na Câmara).
Essa pressão não veio das centrais sindicais, veio das ruas, de forma independente. No entanto, foi esse impulso que trouxe para as ruas o movimento sindical.
Desde que o PT assumiu a presidência da República com Lula em 2003, as maiores centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB) passaram a fazer “ouvido de mercador” para a reinvidicação dos trabalhadores, pois não podem se opor ao governo. Essa prática é materializada e sentida pelos bancários, por exemplo, para os diretores do Sindicato dos Bancários, o governo vem fazendo “maravilhas” para nossas condições de vida e trabalho, porém, todos sabem que não é verdade. Os empregados do Banco da Amazônia estão com os salários defasados, PCS completamente desatualisado (que agora não tem o porquê a desculpa CAPAF para não fazer), a subvalorização por parte do governo, no que tange a área tecnológica do Banco, além da compreensão de que o Banco deve ser um éspecie de “Banco do Brasil verde”, não é sem motivos que o Governo Federal indicou, novamente, outro funcionário do Banco do Brasil para a presidência do Banco.
Contudo, nos meses de junho e julho de 2013 a sociedade colocou em pauta um Brasil que há muito tempo está esquecido pela cúpula da CUT e demais Centrais Sindicais governistas. Vimos um Brasil mobilizado, que luta, que passa por cima de partidos políticos, do governo, da Copa das Confederações, da polícia e da mídia, como não viamos há 10 anos. Somente nesses dois meses conseguiu-se unificar o movimento sindical em torno de bandeiras gerais, que há tempos estavam reprimidas.
Por isso, a AEBA convoca todos os bancários do Banco da Amazônia, para participarem das atividades do Dia 11 de julho, que será um importante momento para as reinvidicações dos trabalhadores.
A concentração será em frente à Prefeitura Municipal de Belém, às 7:30h da manhã.