Foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU), a decisão da gestão maior do Banco de fechar duas agências (Santa Inês e Pinheiro) – além do PAA Nova Ipixuna – Sudeste do Pará.
O fechamento dessas unidades já era de conhecimento da AEBA que desde a semana passada está em contato com empregados das agências Pinheiro e Santa Inês com objetivo de lutar contra essa medida. A Diretoria da AEBA não corrobora com o fechamento de agências, por entender que isso diminui a presença do Banco no interior da região Amazônica e com isso sua capilaridade e sustentação social.
O fechamento de agências enfraquece o Banco. Pinheiro e Santa Inês são dois município relevantes para o estado do Maranhão e o encerramento das atividades do Banco nessas cidades terá impacto negativo para sua população, principalmente para os pequenos produtores rurais e agricultores familiares.
Entendemos que o fechamento dessas unidades faz parte de uma estratégia de médio prazo da Diretoria do Banco no sentido de encerrar suas atividades no estado do Maranhão – Corroboram para o isso o fechamento da Agência São Luis Tirirical e Açailândia nos anos anteriores e a desistência de instalar uma Central de Crédito em São Luis.
Mas essa estratégia é um equivoco político e também econômico. É possível operar no Maranhão, sem FNO e com bons resultados. Foi por isso que, no ano passado, a AEBA e o Sindicato dos Bancários do Maranhão protocolaram no Banco um documento que sugeria uma metodologia de trabalho com potencial para recuperar as agências do estado, como foi feito, por exemplo, com Imperatriz. Clique aqui e acesse o documento!
Parece-nos a primeira vista que o fechamento de agências tende a prejudicar as regiões menos dinâmicas da Amazônia, com maior presença de pequenos agricultores e sem vocação econômica definida, isso é lamentável, significa que todo o discurso do Banco de desenvolver a Amazônia não passa de peça de propaganda. Na prática, seguimos apenas a dinâmica da economia nas regiões ricas e queremos o lucro. Nada de atender os pequenos, nada de atender os mais pobres, nada de atender quem precisa.
Pedimos seu apoio e sua solidariedade, contra essas medidas.
Fechamentos de agências – Diga não!