Uma das experiências mais traumáticas da vida é perder o emprego sem justa causa. Torna-se ainda mais traumático quando se é um empregado público concursado com décadas de dedicação e esforço. É isso que a diretoria do BASA quer fazer: DEMITIR COLETIVAMENTE CENTENAS DE TRABALHADORES. A Diretoria sabe que isso não é legal, mas conta que pode convencer a justiça do trabalho.
É correto uma diretoria passageira, de um governo passageiro, alterar uma configuração de Estado? Em um cenário que o país atravessa de crise econômica e 13 milhões de desempregados e pra completar em meio a uma Pandemia, os diretores não são donos do BASA, a rigor são empregados concursados também, ou as vezes nem isso, são prepostos do governo.
Mas isso pode ser evitado. Com a UNIÃO de todos podemos evitar o trauma das demissões. O Banco não precisa disso, todos estão trabalhando e a empresa está alcançando recordes de lucratividade. Não há risco institucional no curto prazo. Porque essa radicalização?
Realizar Assembleias Gerais na perspectiva de fazer uma GREVE.
Para dar continuidade ao processo de luta, a AEBA chama todas as Entidades Sindicais pra realizarmos juntos uma Manifestação dos empregados do Banco no dia 11 de fevereiro.
A AEBA tem alertado e pedido aos sindicatos que discutam o problema das demissões e que iniciem uma reflexão sobre a possibilidade de uma GREVE. Em caso de GREVE, os contratos ficam suspensos e com isso a demissão poderia ser pelo menos atrasada.
Banco esconde documentos
Nesse processo, o Banco tem escondido documento das entidades. O pedido do Parecer que fundamentou a atual política de demissões foi feito pelas entidades, mas até o momento, o Banco não se manifestou. É claro que existe um Parecer sobre o tema, nenhuma decisão é tomada sem fundamentação e avaliação dos riscos, mas até o momento, os sindicatos não tiveram acesso. Vamos ter que ajuizar uma ação para ter acesso aos documentos onde as decisões das nossas vidas estão?
União para EVITAR as Demissões.
Rumo à GREVE!
FORA Valdecir TOSE!
Diretoria da AEBA
Temos que evitar essas demissões. Não podemos ficar de braços cruzados.