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Lucro do Banco do Brasil cresce 23% e atinge R$ 6,26 bi no semestre

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 6,262 bilhões no primeiro semestre, com expansão de 23,4% ante igual período no ano passado. Considerando o ganho recorrente, sem eventos extraordinários, o aumento foi de 40,4%, atingindo R$ 6,153 bilhões.


O resultado do maior banco do país ficou abaixo do Itaú,que apresentou lucro de R$ 7,133 bilhões nesse intervalo e alta de 11,5% no mesmo comparativo. O ganho recorrente (R$ 6,955 bilhões) teve acréscimo de 7,6%.

No segundo trimestre, o lucro do Banco do Brasil (R$ 3,33 bilhões) aponta alta de 22,2% em doze meses e de 13,6% ante os três meses imediatamente anteriores. Já o ganho recorrente (R$ 3,23 bilhões) apresentou crescimento de 38,8% e de 10,5%, respectivamente.

CRÉDITO

A carteira de crédito do banco, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, alcançou R$ 421,3 bilhões em junho, com crescimento de 20,2% em 12 meses.

As despesas de provisão para risco de crédito somaram R$ 5,7 bilhões no semestre, com queda de 3,7% sobre o mesmo período do ano anterior.

O crédito para consumidores subiu para R$ 122,6 bilhões ao final de junho, com evolução de 21,2% em um ano. Os destaques nesse período foram o crédito consignado (R$ 47,9 bilhões), que teve expansão de 18,4% em 12 meses, e o CDC Salário (R$ 14,6 bilhões), com crescimento de 25,2% ante o mesmo período do ano anterior.

O crédito imobiliário mantém a trajetória de expansão, com saldo de R$ 4,2 bilhões em junho, quase o dobro (99,5%) do registrado há 12 meses. Já as operações de financiamento de veículos somaram R$ 30,5 bilhões ao final do semestre, com aumento de 34,1%.

Para as empresas, a carteira de crédito apresentou crescimento de 21,4% em 12 meses, registrando saldo de R$ 191,2 bilhões, com destaque para as linhas para investimento e para capital de giro.

O índice de inadimplência, levando em conta apenas atrasos superiores a 90 dias, ficou em 2,0% ao final de junho, abaixo do registrado em março (2,1%) e no mesmo mês do ano passado (2,7%).

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