A propósito do reajuste ora conquistado pelos bancários, conseqüência de uma grande mobilização vitoriosa, que arrancou da Fenaban, uma proposta com ganhos reais nos seguintes termos:
a) reajuste de 10% para os empregados que, em 31/08/2008, percebiam remuneração fixa mensal de até R$ 2.500,00, com as compensações previstas em convenção;
b) reajuste de 8,15% para os empregados que, em 31/08/2008, percebiam remuneração fixa mensal superior a R$ 2.500,00, com as compensações previstas em convenção.
Obs.: Para efeito de aplicação deste reajuste, considera-se remuneração fixa mensal o somatório do salário base e verbas fixas mensais de natureza salarial, excluído o valor do ATS – Adicional de Tempo de Serviço.
Os bancos públicos oficiais, como o Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste, logo se posicionaram quanto ao cumprimento do pactuado com a Fenaban, ficando bem esclarecido que a adotariam a aplicação do índice maior, ou seja, o de 10% para o reajuste de suas respectivas tabelas salariais, já que, a adoção do outro índice, ou seja, o de 8,15%, concomitantemente, provocaria distorções salariais graves, não respeitando os interstícios salariais históricos conquistados pela categoria no decorre de anos com muita luta.
No Banco da Amazônia, não tivemos ainda nenhuma manifestação oficial quanto ao índice de reajuste a ser aplicado nas tabelas salariais. Segundo o negociador oficial da empresa, o Banco ainda estuda uma fórmula que irá ser utilizada.
Uma coisa é certa: o Banco não pode adotar maneira diferente daquele que foi adotada pelo Banco do Brasil, Caixa e BNB, sob pena de ferir direitos dos empregados, consubstanciado no interstício de níveis salariais, no percentual de 7%, para o quadro permanente e 10% para o Quadro de Apoio.
Respeitar esses direitos que foram conquistados há quase 15 anos, é respeitar a dignidade dos empregados do Banco da Amazônia. A AEBA não aceitará tratamento diferente daquele que foi dado para os demais congêneres. Merecemos a mesma consideração.
Esperamos que prevaleça o bom senso!