Banco da Amazônia

Reunião discute reestruturação







Atendendo solicitação das entidades, Contraf-CUT, Fetec-CN, AEBA, Sindicatos dos Bancários do Pará e Amapá, e do Maranhão sentaram ontem, dia 8 de abril, logo após a assinatura do ACT, com toda a diretoria do Banco da Amazônia, para tratar sobre os impactos do processo de reestruturação. A reunião foi longa e com bastante discussão de alguns pontos do plano de negócios, já implantado pela empresa e que tem afetado diretamente os empregados.

 

O ponto principal a ser destacado é que as entidades conseguiram espaço para se reunir com o Grupo de Trabalho, que está implantando o processo, para conhecer detalhes e apresentar suas reivindicações, que serão devidamente examinadas sob a possibilidade de serem aceitas ou não.

 

As primeiras colocações foram feitas pelas entidades, que cobraram mais detalhes e explicações a respeito de como de fato se dará o processo e o que de relevante ele traz, em especial, com relação aos descomissionamentos, alguns inclusive de empregados com mais de dez anos recebendo a gratificação, entre eles, aposentados que continuam trabalhando no Banco, transferências e trabalhadores considerados “excedentes” em determinadas agências.

 

Segundo as entidades, não foi possível ter acesso a questões importantes da reestruturação, quais os objetivos que o Banco quer alcançar e a verdadeira política a ser adotada a partir disso. “É fundamental que tenhamos a dimensão dos impactos desse processo e se a missão do Banco, de ser fomentador do desenvolvimento regional, vai ser afetada. Não podemos apenas conhecer, queremos ir além e discutir o processo. Esse é o objetivo da nossa reunião”, disse o presidente da AEBA e vice-presidente da Fetec-CN, Sergio Trindade. Para a AEBA, é preciso entender o processo, saber dos números e demais dados e poder se posicionar na defesa dos direitos dos empregados.

 

O presidente do Banco, Abidias Júnior, assegurou que a reestruturação não vai perder de vista o papel desenvolvimentista do Banco de contribuir para reduzir as desigualdades regionais. Segundo ele, a intenção não é reduzir o quadro de pessoal, mas direcionar e qualificar os empregados de acordo com a área de atuação de cada um. Abidias afirmou que o mérito e o trabalho dos funcionários são os critérios que estão sendo considerados e que todos os empregados, de todas as agências do Banco, terão oportunidades.

 

Nesse sentido, é fundamental que os representantes da AEBA continuem enviando o questionário formulado pela Associação, contendo os dados dos impactos da reestruturação na agência em que estão lotados. “É muito importante que todas as unidades enviem, para que tenhamos subsídios, para questionar e propor medidas para determinadas situações”, pediu o presidente da AEBA.

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