Banco da Amazônia

Entidades realizam mais um ato por uma PLR justa







As entidades realizaram hoje, pela manhã, mais um ato em protesto contra a forma intransigente como o Banco da Amazônia vem tratando a distribuição da PLR. O ato antecede mais uma rodada de negociação que acontece logo mais às 11h, entre o Banco e as entidades para tratar novamente da questão. Conforme já divulgamos, o modelo que o Banco quer adotar é: pagar a regra básica da Fenaban, ou seja, 90% do salário mais R$ 966,00, sem limitador. Entretanto, existe uma sobra considerável de mais de R$ 2 milhões, que as entidades pedem para que seja distribuída de forma linear entre todos os empregados.

 

Sobre a distribuição da PLR, cabe esclarecer o seguinte:

 

1 – O banco, através de várias notas dirigidas diretamente ao funcionalismo, via intranet, explicando sua proposta sobre a forma de pagamento da PLR, procura induzir os empregados de que está oferecendo o melhor em matéria de justiça.

 

2 – Nas referidas notas, observa-se, perfeitamente, que a intenção do banco é convencer os empregados de que a sua proposta é excelente. Portanto, inexistindo motivos para que as entidades se neguem a assinar o acordo.

 

3 – A estratégia do banco, pensando bem, é fazer com que os empregados pressionem seus representantes, no sentido de que aceitem a proposta oferecida e assinem logo o documento legal, que é o instrumento do ACORDO.

 

4 – É bastante lamentável que o banco venha adotando essa postura. Afinal, isso não é procedimento correto de quem “está envidando todos os esforços possíveis para chegar ao entendimento com os representantes sindicais”.

 

5 – Quem usa dessa estratégia, procura semear a divisão no seio da categoria, para obter vantagens para si. Por isso, condenamos, veementemente, essa prática, porque seu objetivo principal é enfraquecer a organização dos trabalhadores.

 

6 – Além de tudo, a nota do banco recorre a expedientes ameaçadores, insinuando a possibilidade de cobrança de tributos, caso não aconteça a assinatura do acordo. Essa forma de intimidação também repudiamos, com muita indignação, já que é subestimar muito a categoria na sua capacidade de discernimento.

 

7 – Por último, se o banco quiser, realmente, manter um diálogo sincero com seus empregados, que faça com transparência absoluta, mostrando sua verdadeira intenção quanto a forma de distribuição de seus resultados alcançados em 2008, cuja contribuição para isso, foi de todos seus empregados, indistintamente.

 

 

POR UMA PLR JUSTA,

SEM DISCRIMINAÇÃO!

Deixe seu comentário

Seu email não será publicado.

Notícias relacionadas