"A participação dos bancários é fundamental para pressionar os bancos e nos levar a uma negociação vitoriosa. Os sindicatos de todo o país devem organizar atividades e mobilizar os bancários, pois somente juntos conseguiremos arrancar o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas, melhores condições de trabalho e de segurança para todos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os bancários deram início às negociações sobre saúde do trabalhador na primeira reunião com a Fenaban, abordando o combate ao assédio moral. Outros pontos da pauta, como o fim das metas abusivas e a isonomia para trabalhadores afastados, serão tratados nas próximas reuniões, quarta e quinta-feira.
"Decidimos começar as negociações por esses temas que estão entre as principais preocupações dos bancários. A pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT mostra que quase 80% dos bancários consideram o combate ao assédio moral e às metas abusivas como os principais problemas nos locais de trabalho. Os trabalhadores estão sofrendo com o modelo de gestão imposto pelos bancos e já é hora disso mudar", afirma Carlos Cordeiro.
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