"Para atingir esses lucros absurdos, os bancos massacram os bancários. Nos obrigam a vender produtos aos clientes, mesmo que eles não precisem. Exigem metas cada vez maiores, impossíveis de serem cumpridas. Por causa do assédio moral e da pressão insuportável, os bancários estão adoecendo cada vez mais. Mas os banqueiros não querem discutir medidas para preservar a saúde dos trabalhadores", destaca a carta.
As assembleias de bancários de todo o país decidiram nesta terça-feira, 28, rejeitar a proposta de 4,29% de reajuste apresentada pelos bancos e deflagar greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.