Assembleias devem ser realizadas nesta segunda
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Na audiência de conciliação realizada na última sexta-feira em Brasília, nos autos da ação de Dissídio Coletivo ajuizado pelo Banco no dia 09.10.2014, as entidades e os representantes do Banco chegaram a uma proposta de conciliação a partir da mediação do Ministro, Ives Gandra, e de representante do Ministério Público do Trabalho.
Após a reunião que durou mais de 4 horas, chegaram as partes à seguinte proposição.
1. Manutenção do atual ACT, sem inclusões e nem alterações – isso significa que as cláusulas que a Diretoria do Banco tentava impor, relativas à liberação do presidente da AEBA, à pericia dos afastados para LTS e a relativa a ajuda para transporte noturno, não sofreram alterações.
2. A manutenção dos índices negociados na mesa da FENABAN – 8,5% na função e 9% na tabela de cargos e salários – 12,2% no tíquete refeição e 8,5% no tíquete alimentação.
3. Adiantamento de R$ 800,00 de PLR não estando sujeito a devolução.
4. Manutenção das demais propostas do Banco já aceitas pelas entidades em mesas locais.
5. Compensação de 75% dos dias parados, durante 120 dias, sendo até 1 hora por dia.
De um lado, a proposta contém avanços, como a retirada das cláusulas abusivas e a não devolução dos R$ 800,00 em caso de frustração dos resultados da empresa – mas de outro, contém problemas como a ausência de atendimento de cláusulas específicas como o fim da lateralidade, a promoção e mais recursos para a saúde.
Os sindicatos farão assembleias nesta segunda para avaliar a proposta de conciliação, no Pará a assembleia será às 17 horas. A Diretoria da AEBA deverá se reunir às 15 horas para avaliar a proposta. Vale ressaltar que as entidades sindicais sempre objetivaram uma livre negociação, e não a judicialização da campanha salarial, caminho pelo qual preferiu seguir a diretoria executiva do Banco.